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Quarta-feira, 26 de junho de 2024

Notícias | Carros & Motos

G1 andou no Chrysler PT Cruiser na versão Limited

Vendido no Brasil desde 2001, o Chrysler PT Cruiser ainda desperta olhares por onde passa com seu visual retrô, que combina elementos clássicos dos hot rods dos anos 1930 e 1940. O design revolucionário foi o que rendeu ao carro a marca de mais de 1,3 milhões de unidades vendidas no mundo, desde o lançamento em 2000. O estilo dos tradicionais automóveis americanos não foi abalado pelos nove anos de mercado, mas será que o conjunto do carro também resiste ao tempo, perto de modelos mais modernos com apelo “fashion”? Para responder à pergunta, o G1 conferiu o desempenho da versão PT Cruiser Limited pelas ruas da região metropolitana de São Paulo.


Os atributos visuais da versão Limited são muitos. Frisos laterais, maçanetas e grades cromadas trazem luxo ao modelo, também equipado com teto solar e painel de instrumentos com detalhes em fibra de carbono, bancos de couro e rodas de alumínio de 17 polegadas. Estética complementada pelo charmoso relógio analógico característico da marca Chrysler. A beleza interna só não é maior porque para ter essa faixa de preço (a versão Classic custa a partir de R$ 56.900) a montadora precisou aderir às peças plásticas.

Porém, para obter um modelo inovador foi preciso abdicar de certa praticidade no interior do automóvel, o que compromete o conforto na hora de ligar o carro e acelerar pelas ruas. O próprio formato da carroceria, por causa do teto alto, é um exemplo disso. Para uma pessoa de 1,70 m achar posição confortável entre o alcance dos pedais, a altura da alavanca do câmbio e a distância em relação ao volante não é uma tarefa tão fácil, mesmo com o dispositivo de ajuste elétrico do assento. Por falar em volante, o jeitão retrô dele traz um diferencial ao carro, mas o formato dificulta as manobras, embora seja equipado com direção hidráulica.

A área envidraçada pequena na parte traseira é outro ponto negativo, pois prejudica a visibilidade do motorista, especialmente na hora de estacionar o carro. É difícil achar uma referência para calcular a distância em relação ao veículo que está atrás, para isso os espelhos laterais são imprescindíveis. Outra dificuldade na hora da baliza está no engate da transmissão automática de quatro velocidades. Pela curta distância entre as opções “dirigir”, “ré” e “neutro”, o motorista precisa ficar atento para não engatar a marcha errada.
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