De olho no crescimento das vendas de urbanos de carga, devido a restrição de circulação de veículos pesados na cidade de São Paulo, a Citroën volta a comercializar no Brasil o Jumper na configuração furgão, que em 2005 deixou de ser oferecido no país.
“Também queremos usar a experiência que temos na Europa, onde o grupo PSA Peugeot Citroën representa 20% deste segmento, aqui no Brasil e tirar a impressão de que a marca no país não gosta de vender para frotistas”, afirma Domingos Boragina Neto, diretor comercial da Citroën.
O furgão chega por R$ 74.990 para disputar ao lado da versão Minibus, que parte de R$ 81.820, uma fatia do segmento de utilitários que representa 12,27% do total de veículos vendidos no mercado nacional, segundo dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).
A novidade nas duas configurações é o motor 2.3 turbodiesel com intercooler, fabricado pela Iveco, que substitui o antigo propulsor 2.8 litros. Segundo a marca, graças a substituição do cabeçote de alumínio e a utilização de um turbo de baixa inércia foi possível manter a potência de 127 cv e os 30,7 kgfm de torque, com uma redução no consumo de combustível de 10%.
Jumper Furgão
O novo furgão da Citroën traz teto alto que permite 1.620 kg de capacidade de carga e 10 m3 de capacidade volumétrica. O modelo tem 5.099 mm de comprimento, 1,998 mm de largura e 2.450 de altura.
Por R$ 74.990, o furgão sai de fábrica com direção hidráulica, chave tipo canivete com dispositivo antifurto transponder, faróis com regulagem interna elétrica de altura do facho de luz, prancheta dobrável sob o painel, pneus de 16 polegadas e porta-traseira com abertura 180 graus.
Jumper Minibus
Lançado em 2000 e o quinto colocado no ranking de vendas do segmento, o Minibus tem capacidade para até 16 pessoas e com preço sugerido de R$ 81.820 vem equipado de série com direção hidráulica, ar-condicionado, banco do motorista com regulagem de altura, luzes de leitura, faróis com regulagem elétrica de altura e tacógrafo eletrônico posicionado no porta-objetos do console central.
Com a nova linha e a volta do furgão, a Citroën pretende em 2010 aumentar a participação no mercado de comerciais leves de 1,5% para até 7%. Em 2011, a meta é chegar a 12% do segmento.
