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Terça-feira, 02 de julho de 2024

Notícias | Carros & Motos

Veja como encarar um buraco para evitar danos ao veículo

A cada dia de chuva, cerca de dois mil novos buracos surgem na capital paulista, de acordo com dados da Secretaria Municipal das Subprefeituras. Nesta época, a atenção dos motoristas deve ser redobrada, pois os danos causados pelo impacto podem pesar, e muito, no bolso.


“Quem sofre primeiro nesse atrito é a linha de frente, ou seja, os pneus e as rodas, mas os danos podem chegar aos pivôs, terminais, buchas, bandejas, amortecedores e molas”, afirma o engenheiro mecânico e colaborador do Comitê de Veículos de Passeio da SAE, José Fernando Penteado.

De acordo com Penteado, o projeto de um automóvel prevê um certo grau de esforço no conjunto de roda, mas dependendo do impacto os componentes podem não aguentar. “Se puder evitar o buraco é melhor, mas caso contrário o mais indicado é manter a velocidade baixa é encará-lo de frente, pois passar de lado aumenta os riscos de rasgar os pneus e a torção da carroceria pode danificar o sistema de suspensão.”

Mas se o buraco surgiu de repente e não deu tempo para desviar, o especialista alerta. “Caso entre no buraco, o motorista não deve frear o carro, pois nesta situação a suspensão estará fechada, rígida e sob pressão, o que impedirá que ela se movimente para absorver melhor os impactos."

Se ao sair do buraco, o motorista sentir a direção trepidar ou o carro puxar para um dos lados, é recomendado encostar o veículo o quanto antes em uma oficina. “Se o proprietário não perceber que o carro está desalinhado, pode ter outros problemas, como o desgaste desproporcional dos pneus, o que irá exigir a troca desses componentes antes do tempo previsto, que geralmente é entre 40 mil e 60 mil quilômetros”, afirma Cae Marques, proprietário da Marques & Marques.
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