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Quarta-feira, 03 de julho de 2024

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Obama exige que montadoras invistam no controle de qualidade

As montadoras devem agir com rapidez para responder às queixas dos usuários por questões de segurança, afirmou o presidente dos EUA, Barack Obama, em seus primeiros comentários a respeito da série de recalls realizada pelo grupo Toyota.

As montadoras devem agir com rapidez para responder às queixas dos usuários por questões de segurança, afirmou o presidente dos EUA, Barack Obama, em seus primeiros comentários a respeito da série de recalls realizada pelo grupo Toyota.


"À medida que a segurança pública está em jogo, cada construtor tem a obrigação de agir rápida e decididamente para resolver os problemas que forem identificados", assinalou Obama em uma entrevista à revista Bloomberg Businessweek.

"Ainda não sabemos o que aconteceu no caso da Toyota. É preciso uma investigação sobre o tema", acrescentou.

"Espero que todos os construtores compreendam que sua marca está ameaçada na medida em que sejam afetadas as questões de segurança", recordou.

Obama se negou a responder se a Toyota ou a agência de segurança viária americana, a NHTSA, demoraram a decidir a retirada em massa desses veículos do mercado.

"Ainda não sabemos todos os detalhes, por isso prefiro não dar uma opinião precipitada", explicou.

No entanto, disse confiar na capacidade da gigante japonesa em contornar esses obstáculos.

"A Toyota é há muito tempo uma montadora extraordinária e acho que continuará sendo, apesar desses contratempos", concluiu.

A Toyota, o fabricante de veículos número um do mundo, foi acusado nos Estados Unidos de ter agido muito tarde ante as queixas dos usuários, que denunciaram problemas no acelerador e nos freios, antes de proceder ao recolhimento de cerca de 9 milhões de automóveis no mundo.

O grupo terá que enfrentar uma avalanche de processos nos Estados Unidos, onde um grupo de advogados reclama por danos e prejuízos depois da queda do preço de seus veículos no mercado de vendas de usados.

As concessionárias americanas da Toyota já fizeram os reparos necessários em 220 mil automóveis que haviam sido retirados do mercado, segundo indicou esta semana um dos principais dirigentes da montadora japonesa nos Estados Unidos, Bob Carter.

"Em apenas poucos dias, nossas concessionárias reforçaram o pedal do acelerador de mais de 220 mil veículos, e trabalham agora a ritmo de mais de 50 mil unidades diárias", declarou Carter, falando no Salão do Automóvel em Chicago.

No dia 21 de janeiro, a Toyota lançou uma operação de recall de 2,3 milhões de carros nos Estados Unidos, em consequência de um defeito no pedal do acelerador. Além disso, fez outro recall para 1,1 milhão de unidades, também devido a um problema com o acelerador.

Nesta semana, mais 147 mil veículos híbridos também foram retirados do mercado nos Estados Unidos. Ao todo, a Toyota já anunciou recall para mais de 3,5 milhões de automóveis nos Estados Unidos desde janeiro.

O presidente da montadora, Akio Toyoda, que manifestou seu desejo de comparecer ante o Congresso americano para prestar explicações, adiou para o início de março sua viagem aos Estados Unidos, prevista inicialmente esta semana.

"O presidente deveria viajar a Washington em 10 de fevereiro, mas teve que mudar de planos devido às fortes nevascas. Por ora, tem a intenção de atrasar sua viagem para o início de março", declarou o porta-voz Mieko Iwasaki.

Este adiamento parece implicar que a Toyoda não participará na reunião prevista para 24 de fevereiro no Congresso dos Estados Unidos sobre o tema da série de recalls feita pelo grupo. O porta-voz não quis confirmar a hipótese.

O ministro japonês dos Transportes, Seiji Maehara, pediu na quarta-feira que a Toyota dê explicações ante o Congresso dos Estados Unidos.
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