No lançamento mundial do 135i Coupe dois anos atrás, o Série 1 da BMW não era novidade na Europa. Ele já havia sido vendido lá por três anos no formato hatchback. As pessoas por lá foram ao delírio, parcialmente devido à publicidade sorrateira que anunciava o advento do Coupe como a “re-encarnação do 2002”.
Na nossa opinião, nem tanto; a nova geração do Série 1 era marginalmente mais leve e menos cara do que um Série 3 equivalente, e ele não era um carro pronto para enfrentar as corridas ao sair da fábrica. Mas havia pouca dúvida que ele tinha um grande potencial depois de algumas mexidas pós-fábrica, especialmente considerando que esse lançamento marcava a primeira vez que os 300 cavalos do motor de seis cilindros em linha com turbo sequencial seriam implantados na plataforma Série 1, seja nos Estados Unidos ou na Europa. Esse pode ser, então, o carro com o qual os puristas americanos sonhavam, a versão tunada do BMW 135i.
Pintura preta e rodas de alumínio forjado deram um ar ainda mais agressivo ao pequeno cupê da marca alemã
O software GIAC Estágio 2 leva o turbo até seu potencial máximo de 1,17 bar (o padrão é 0,48). Para manter o motor refrigerado sob tanto esforço, a entrada de ar foi trabalhada com um sistema de admissão Dual Cone da Macht Schnell, alimentado por tomadas de ar Macht Schnell semelhantes às do M3 preparado. A carga de admissão é agilizada por um cano de admissão Macht Schnell (fornecendo um declarado ganho de 50% em relação ao apertado e retorcido cano original). O excesso de pressão é expelido usando válvulas de desvio Forge, enquanto o sistema de indução é resfriado ainda mais usando um kit de injeção de metanol SnowPerformance Estágio 2 com um controlador progressivo que aumenta o efeito refrigerante à medida que a pressão sobe.
O sistema entra em ação nos 0,27 bar e rapidamente sobe ao fluxo máximo aos 0,48. Um intercooler Competition Series da Evolution Racewerks fica na frente do carro na parte de baixo do para-choque para completar as modificações de eficiência do sistema de indução forçada.
Para ter melhor estabilidade o carro fica mais baixo que o original, mas é preciso saber por onde passar
Na outra extremidade do motor, canos de aço inoxidável da Macht Schnell retiram os gases da combustão. Essas unidades atualmente não têm catalisador e são atualmente recomendadas apenas para uso fora da estrada (em pistas), embora a preparadora afirme que canos equipados com catalisadores de alto fluxo estejam sendo considerados.
O exterior e interior são tão discretos quanto os do M3. Estão presentes a grade frontal BlackOut e sinalizadores em LEDs foscos nas laterais. Amortecedores reguláveis KW V3 sustentam a carroceria sobre as rodas VMR VB3, quase idêntico ao que se vê no cupê esportivo M3. E, como no M3, as rodas também são envoltas em borracha Yokohama Advan AD08.
Entre as mudanças do interior estão os pedais de alumínioPor dentro, o 135i também foi equipado com o volante esportivo da BMW, bancos concha Recaro Pole Position revestidos em couro e Alcantara e presos ao assoalho com trilhos Macht Schnell. O sistema de cinto de segurança também é equipado com um sensor da Macht Schnell que simula um ocupante (assim como no M3) para eliminar os irritantes alertas sonoros para afivelar o cinto. O banco traseiro foi inteiramente removido para economizar peso e para a futura instalação de cintos de segurança de competição.
As modificações eletrônicas incluem os já mencionados módulo remoteKEY da Mods4Cars, emulador de sensor de monitoramento de pressão dos pneus da Macht Schnell, integração com iPod da mObridge e o conjunto de bateria da Braille e seu compartimento da Macht Schnell no fundo do porta-malas.
