Quatro dias após ser tornado inelegível pelo TRE (Tribunal Regional Eleitoralo) reuniu militantes e políticos do PR (Partido da República) no auditório da ACRJ (Associação Comercial do Rio de Janeiro), nesta segunda-feira (31), para afirmar que continuará na disputa, recorrendo ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

Como de costume, falando de si mesmo na terceira pessoa, ele apelou especialmente aos aliados do interior. "Vocês têm que voltar para suas comunidades, para sua região e dizer que o Garotinho é candidato ao governo do estado. Tem uma rádio na cidade? Entra na rádio e dá entrevista, explica. Tem rádio comunitária em favelas? Entra na rádio comunitária", pediu a deputados e ex-prefeitos.

Na última quinta-feira (27), o TRE determinou a cassação do mandato da prefeita de Campos, Rosinha Matheus - ex-governadora e mulher de Garotinho -, e seu vice, Francisco Artur de Souza Oliveira. O tribunal também tornou-os inelegíveis por três contados a partir de 2008, mesma punição aplicada a Garotinho e três radialistas, por abuso de uso de meios de comunicação.

Na próxima quinta-feira (3), o ex-governador se reunirá com o advogado do partido para analisar uma estratégia jurídica contra a inelegibilidade. Quando recorrer ao TSE, ele deverá pedir efeito suspensivo, para que a decisão do TRE não valha até que a próxima instância seja julgada.