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Sábado, 20 de julho de 2024

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Palocci nega saída de Pimentel de campanha de Dilma

O deputado federal e ex-ministro da Fazenda, Antonio Palocci (PT-SP), negou nesta terça-feira (8), que o ex-prefeito de Belo Horizonte Fernando Pimentel se afastará do comando da campanha de Dilma Rousseff ao Palácio do Planalto. Durante visita à Embraer, em São José dos Campos (SP), para acompanhar a pré-candidata petista, Palocci afirmou que "o Fernando (Pimentel) continua na campanha".


Questionada se Pimentel estava fora da campanha, a ex-ministra da Casa Civil também negou. Dilma também comentou a decisão do PT de abrir mão de candidatura própria em Minas em apoio à candidatura de Hélio Costa, do PMDB.

"A solução em Minas foi aquela que foi decidida pelo partido em Minas e (direção) nacional. Tanto em Minas quanto em São Paulo nós temos tido o cuidado de levar em conta o interesse do partido nessas regiões. Acho que o PT considera que essa parceria com o PMDB é estratégica. Aqui em São Paulo, nós temos um candidato que é o Mercadante. Em Minas Gerais, tudo indica que o candidato é o Hélio Costa. Em cada lugar, vai se configurando como é que o partido vai participar (das eleições)", disse.

Em entrevista ao Terra nesta terça, Pimentel avaliou que são "compatíveis" a coordenação da campanha de Dilma Rousseff (PT) à presidência e a candidatura ao Senado em Minas Gerais.

"Eu entendo que é compatível ter as duas funções. O Senado é uma campanha mais leve, não é tão pesada quanto a de governador. Mas, evidentemente, isso vai ser acertado, vai ocorrer uma longa conversa", diz Pimentel, que é amigo de Dilma desde a juventude, nos anos de oposição à ditadura militar em Minas.

Para o ex-prefeito, não vai além de um "factóide" a história do dossiê contra José Serra (PSDB), discutido num encontro do jornalista e consultor Luiz Lanzetta (ex-membro da assessoria de imprensa de Dilma) com arapongas, em Brasília.

Na tarde desta segunda-feira (7), José Eduardo Dutra desmentiu que o caso do dossiê tenha afetado a permanência do mineiro no staff da campanha de Dilma. "É uma desqualificação inaceitável", afirmou. Nos bastidores, a área de comunicação era disputada pelos grupos do vice-presidente petista, o deputado estadual Rui Falcão (SP), e o de Pimentel.

Após o desgaste de Lanzetta, o PT encerrou o contrato com a empresa Lanza Comunicação, que iria até 30 de junho, e substituiu-a pela Pepper, que já participa da pré-candidatura e fará o pagamento dos jornalistas que assessoram Dilma. Mais adiante, o PT vai analisar a contratação direta dos funcionários pelo comitê político
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