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Sábado, 20 de julho de 2024

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Deputado do RJ contesta no STF divisão dos royalties do pré-sal

Deputado do RJ contesta no STF divisão dos royalties do pré-sal
A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Ellen Gracie, está analisando ação apresentada nesta semana pelo deputado Geraldo Pudim (PR-RJ) contra o presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer (PMDB-SP). Pudim questiona emenda aprovada pelo Senado, no dia 10 de junho, que modifica o projeto de lei sobre a divisão de royalties do petróleo da camada pré-sal.


Segundo a emenda, proposta pelo senador Pedro Simon (PMDB-RS), o valor arrecadado com os royalties deve ser divido igualmente entre todos os estados e municípios, conforme critérios do Fundo de Participação dos Municípios e do Fundo de Participação dos Estados. Com isso, a matéria retornará para análise da Câmara dos Deputados.

Geraldo Pudim pede que a ministra conceda liminar urgente para suspender a tramitação do projeto de lei até que o mérito da questão seja analisado pelo STF.

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Governo traça duas estratégias para tentar mudar divisão dos royalties Senado aprova emenda que muda divisão dos recursos do petróleo Senado aprova texto-base do modelo de partilha para o pré-sal No mandado de segurança, o deputado sustenta que a emenda de Simon “fere frontalmente a Constituição, na medida em que extrapola limitações constitucionais que resguardam a forma federativa do estado e os direitos e garantias individuais”.

Atualmente, os estados produtores recebem uma parcela maior dos royalties para compensar o impacto da exploração do petróleo.

“A Constituição não fala em petróleo do pós-sal ou do pré-sal. Não restringe. Não discrimina. Tudo é petróleo. Logo, discriminar para conceder tratamento especial ao petróleo advindo da camada geológica do pré-sal é inconstitucional”, argumenta Geraldo Pudim.

De acordo com o deputado, que é da região da Bacia de Campos no Rio de Janeiro, caso seja mantida esta emenda a estimativa da Secretaria Estadual de Desenvolvimento é de que no primeiro ano do pré-sal o estado tenha prejuízos de cerca de US$ 2,7 bilhões.
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