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Sábado, 20 de julho de 2024

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Em visita a Petrópolis, eleitores mostram desconhecer Marina

A candidata do PV à presidência da República, Marina Silva, caminhou por cerca de meia-hora pelas ruas do Centro de Petrópolis antes de iniciar uma palestra para empresários da região Serrana do Rio de Janeiro, na tarde desta terça-feira (22). Chovia e Marina, gripada, foi protegida pelo guarda-chuva do candidato a deputado federal Marcos Novaes, de seu partido.


Com compromisso marcado, Marina não foi de loja em loja, na Rua do Imperador, principal da cidade. Ela acenava, mas só parava quando era chamada. Em uma loja de sapatos, o vendedor Marcos Paulo Espínola, 24 anos, demorou a saber de quem se tratava. "Marina... Eu conheço ela, não lembro de onde. Ah, lembrei! É de uma evento em Nova Iguaçu", afirmou, referindo-se à pré-convenção do PV, em maio, mostrada na teleisão. "Ela é apoiada pelo Lula", errou o vendedor, já que a ex-ministra do Meio Ambiente deixou o PT e concorre pelo PV, em oposição ao atual governo federal.

A dona de casa Alzira Lopes, 61 anos, declarou voto em Marina, "porque ela é de Deus; é contra casar homem com homem e mulher com mulher". Na verdade, Marina, referindo-se ao matrimônio religioso, disse, há três semanas, que "o casamento é uma instituição de pessoas de sexos diferentes, uma instituição pensada há milhares de anos".

No entanto, logo em seguida, a candidata se posicionou a favor da união civil entre pessoas do mesmo sexo. "É um direito que as pessoas têm. Se as pessoas têm um patrimônio junto, por que não podem usufruir desse patrimônio? Se têm uma união estável, por que não podem ser beneficiários do mesmo plano de saúde?", defendeu.

Por sua vez, outra vendedora, Elaine Altino, 35, disse tê-la conhecido recentemente, em um programa de TV, mas identificou-a como "governadora do Pará, ou de algum lugar longe desses". Ex-senadora pelo Acre, Marina nunca foi governadora.

Em uma praça, a candidata foi chamada por funcionários municipais das áreas de educação e saúde de Petrópolis, que pediram apoio à greve iniciada por eles no dia 13 de maio. "É muito fácil prometer em época de eleição. Não vou fazer um discurso populista. Mas vou ligar amanhã para o prefeito e pedir que ele receba o comando de greve", afirmou Marina, ex-colega de partido do prefeito Paulo Mustrangi (PT).
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