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Sábado, 20 de julho de 2024

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PR: quadro no Paraná reflete polarização nacional

A provável polarização das eleições nacionais refletirá com mais força no quadro do Paraná. Se, na disputa para a presidência da República a senadora Marina Silva (PV) já beira os 10% das intenções de voto nas últimas pesquisas e pode ser uma alternativa à concentração entre Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB), no Paraná, o candidato do PV, Paulo Salamuni, terceiro colocado nas pesquisas, ainda não ultrapassou 1%.


Assim, a disputa tende a ser apenas entre Beto Richa (PSDB) e Osmar Dias (PDT) e, apesar da promessa de ser uma eleição bastante equilibrada - a vantagem de Richa para Dias nas pesquisas maios recentes está dentro da margem de erro -, o novo governador do Paraná poderá ser conhecido já no primeiro turno, pela falta de uma terceira força.

O quadro polarizado, praticamente repetindo as alianças nacionais, com PSDB, DEM, PTB e PPS representados pela candidatura de Richa e PT, PMDB e PDT apoiando Dias, ocorreu, inclusive, por influência das direções nacionais dos partidos, que sugeriram o palanque único para Dilma e Serra no Paraná.

Dois nomes que apareciam em terceiro e quarto nas pesquisas e poderiam trazer uma divisão maior de votos, garantindo o segundo turno, acabaram abrindo mão de disputar a eleição: o governador Orlando Pessuti (PMDB), que apoiará Dias, e o secretário-geral do PPS nacional, Rubens Bueno, que integrou a chapa de Richa.

Com as alianças confirmadas após o encerramento das convenções ontem, Richa conseguiu unir 11 partidos em sua coligação (PSDB, DEM, PPS, PTB, PP, PMN, PSDC, PHS, PSL PRP) e Dias, sete (PDT, PMDB, PT, PCdoB, PSC, PR e PTdoB). Ainda disputarão o governo do Estado, Luiz Felipe Bergmann (Psol), Amadeu Felipe da Luz Ferreira (PCB), Avanilson Araújo, (PSTU) e Robinson de Paula (PRTB).
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