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Sábado, 20 de julho de 2024

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Dilma afirma que "política externa não se faz com o fígado"

Dilma afirma que
A candidata do PT à presidência, Dilma Rousseff, rechaçou, durante almoço com Grupo de Líderes Emresariais (Lide), que reuniu 486 empresários, o uso de retórica violenta na política externa brasileira por governantes. Em uma referência indireta ao oponente José Serra, que criticou o Mercosul, a Venezuela e a Bolívia em recentes entrevistas, Dilma afirmou: "política externa não se faz com o fígado".


A petista respondeu a uma pergunta de empresários sobre a relação do Brasil com o Irã e a Venezuela. "Política externa a gente faz com a cabeça. Sou contra qualquer prisão de consciência. Sou contra prisão política. Mas não se faz política externa impondo a país nenhum o seu modelo".

Nesse momento, ela se referiu às intervenções mal sucedidas dos Estados Unidos no Iraque e no Afeganistão. Como exemplo da diplomacia brasileira, citou a questão da invasão da Petrobras na Bolívia. "Tivemos uma posição fraterna, mas rígida. Fomos integralmente ressarcidos no nosso contrato".

Em uma outra pergunta polêmica da plateia de empresários (para ingressar no Lide é necessário ter lucro líquido de R$ 200 milhões) ela se posicionou sobre o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), chamado de "acintoso" e "perigoso" pelos empresários, dentre os quais, Horácio Lafer Piva.

"Movimento é movimento. Governo é governo. Não sou do MST, vocês já perceberam. Não podemos compactuar com a ilegalidade. Invadir edifícios públicos não está certo. Também não vamos reprimir o movimento quando ele estiver reivindicando somente".
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