O Ministério Público Eleitoral impugnou a candidatura do engenheiro Rogério Novaes, do PV, ao governo de Santa Catarina, diante de supostas irregularidades no período em que presidiu o Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (CREA).

Novaes teve as contas referentes ao período que presidiu a entidade rejeitadas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE). O julgamento que definirá sobre sua candidatura deve ocorrer até o próximo dia 5 de agosto.

O ex-secretário de Educação do Estado e atualmente candidato ao Senado pelo PSDB, Paulo Bauer, também teve um pedido de impugnação apresentado junto ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE). De acordo com a asssessoria do órgão, o pedido não foi apresentado pelo Ministério Público e sim por um cidadão comum.

Além deles, outros nove candidatos foram impugnados pelo MPE. O líder do PP no Congresso, deputado federal João Pizzolatti, está com a candidatura à reeleição ameaçada devido aos dispositivos da Lei do Ficha Limpa. Ele registra uma condenação transitada em julgado no Tribunal de Justiça catarinense. O motivo seria a contratação de uma empresa da qual é sócio no período em que era prefeito de Pomerode, cidade do Vale do Itajaí.

Giovanni Zappellini, que disputa uma vaga de deputado federal pelo PP, também teve a candidatura impugnada. Segundo o TRE, ele teve contas julgadas irregulares quando exerceu cargo de diretor-presidente de empresa pública de trânsito e transporte de Criciúma.

Outros sete candidatos que tentam uma vaga na Assembleia Legislativa de Santa Catarina foram impugnados. Três deles são do PMDB (Giliard Reis, Abel Schoeder, Sérgio Nercides), um do DEM (Wellington Bielecki) e outro do PSB (Adi Xavier). O PT tem duas candidaturas impugnadas: Evaldo Junckes e Décio Goés, que tenta a reeleição.

A exemplo do caso do candidato a governador do Partido Verde, todos os impugnados serão julgados pelo TRE catarinense até o dia 5 de agosto.