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Sábado, 20 de julho de 2024

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Procuradora pede multa a Dilma e deputado por campanha antecipada

Em nova representação ajuizada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nesta terça-feira (13), o Ministério Público Eleitoral (MPE) acusa a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, o deputado Francisco Praciano (PT-AM) e o diretório regional do partido no Amazonas de fazer campanha eleitoral em favor da petista

Em nova representação ajuizada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nesta terça-feira (13), o Ministério Público Eleitoral (MPE) acusa a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, o deputado Francisco Praciano (PT-AM) e o diretório regional do partido no Amazonas de fazer campanha eleitoral em favor da petista, durante propaganda partidária veiculada no rádio, no mês de junho, no estado do Amazonas. A legislação eleitoral só permitia o início da campanha a partir do dia 6 de julho.


Segundo o MPE, as inserções enalteciam programas do atual governo, que seria “personificado” nas figuras da candidata petista e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em trecho citado na ação, o locutor diz: “Luz para todos, uma ideia de Dilma e Lula que ilumina os lares pobres do Brasil. PAC, uma ideia de Dilma e Lula que está fazendo crescer o Brasil e todos os brasileiros”. Em seguida, a candidata petista diz: “Me orgulho de ter feito grandes projetos com o presidente Lula. Agora, é hora de avançar ainda mais”.

“Dilma Rousseff utilizou-se das inserções partidárias para promover, de maneira dissimulada, sua candidatura ao cargo postulado”, afirmou a procuradora-geral eleitoral, Sandra Cureau. Ela ressaltou ainda que outras ações tramitam no TSE envolvendo mensagens que visam identificar Dilma com o atual governo, “sobretudo com a imagem do presidente Lula”.

Da mesma forma, segundo o MPE, o deputado Francisco Praciano e Diretório do PT-AM também são acusados de mencionar programas do atual governo com conotação eleitoral. Na ação, o MPE pede que os acusados sejam multados e que, no caso de Dilma, a penalidade seja dada no valor máximo (R$ 25 mil), considerando a “reiteração da conduta”.

A assessoria do deputado Francisco Praciano ainda não tinha conhecimento das acusações e afirmou que o parlamentar vai se pronunciar depois de analisar a representação. O presidente do Diretório do PT-AM, João Pedro Gonçalves da Costa, citado na ação, afirmou que ainda não tomou conhecimento do processo e só irá se pronunciar a respeito depois de notificado pela justiça eleitoral. O G1 entrou em contato com o advogado do PT e aguarda retorno
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