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Sábado, 20 de julho de 2024

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Marina e Serra criticam quebra de privacidade dos dados fiscais de Eduardo Jorge

Os candidatos à Presidência da República José Serra (PSDB) e Marina Silva (PV) criticaram hoje (14), em São Paulo, a quebra de privacidade dos dados fiscais do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge.


Os candidatos comentaram a declaração do secretário da Receita Federal, Otacílio Cartaxo, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, de que vários auditores da Receita teriam acessado dados fiscais do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge Caldas, entre os anos de 2005 e 2009.

Serra afirmou que o secretário da Receita “foi honesto” ao admitir que isso tenha ocorrido, mas defendeu que é necessário “dar os nomes” das pessoas que tiveram acesso aos dados fiscais de Eduardo Jorge.

“Uma coisa fica caracterizada: foi usado o aparato governamental, a máquina governamental, para espionar gente. E não foi a primeira vez que isso aconteceu”, disse Serra, citando os casos do caseiro Francenildo dos Santos Costa, que teve o seu sigilo bancário quebrado, e da ex-primeira dama Ruth Cardoso, que teve o sigilo do seu cartão corporativo quebrado.

Perguntada sobre o fato da possibilidade do sigilo fiscal de seu vice, o empresário Guilherme Leal, também ter sido quebrado, a candidata Marina Silva disse ainda não ter conhecimento sobre o fato. Mas ressaltou que, no caso de Eduardo Jorge, é preciso ter respeito à privacidade.

“Espero que o Ministério Público e as autoridades públicas tomem as devidas providências. É por isso que devemos sinalizar, com uma atitude prática, o respeito pelas instituições e pela privacidade que é protegida por lei para cada e qualquer cidadão”, afirmou.
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