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Sábado, 20 de julho de 2024

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Marina diz não ter patrimônio por investir em educação

A candidata à presidência pelo Partido Verde, Marina Silva, afirmou que seu patrimônio acumulado é menor que seu salário porque investe na educação de seus familiares. "Tenho oito irmãos e só quem estudou fui eu. Graças a Deus ninguém depende de ajuda do governo. Não juntei patrimônio porque ajudo minha família e invisto na educação de meus filhos e sobrinhos".


Durante sabatina promovida nesta quinta-feira (15) pela Rede Record, a candidata disse que "valoriza cada centavo" de sua renda por ter passado por momentos difíceis. "É engraçado... alguns sofrem estranhamento por ter muito patrimônio, outros por ter pouco. Não sou uma pessoa que gasta mal. Eu, como ninguém, aprendi a valorizar meu salário. Quem já passou fome, já costurou para fora até tarde da noite para complementar a renda valoriza cada centavo".

Ela ainda voltou a criticar o Novo Código Florestal, de autoria do deputado Aldo Rebelo (PCdoB), e que propõe, entre outras medidas, a anistia a produtores rurais por desmatamento . "Esse código nem merece o nome de código ambiental. Isso é um nome fantasia, é uma espécie de estelionato ambiental". A candidata afirma que está sendo realizado um perdão de desmatamento ilegal na ordem de 40 milhões de hectares. "Isso em qualquer país do mundo não aconteceria. Tenho respeito pelo Aldo, mas nessa questão do meio ambiente não conseguiu atualizar o discurso".

Questionada sobre o porquê de estar poupando o presidente Lula de críticas, Marina respondeu que faz isso para ser justa. "Não estou poupando (o Lula), quero ser justa. Não falo mal do vizinho", afirmou.

A candidata disse que o Brasil está preparado para ter uma mulher presidente e que o que a diferencia de seus principais oponentes - Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) - é a visão de mundo. "A ministra Dilma é um pessoa competente, tenho respeito por ela. Tenho respeito e carinho pelos dois (Dilma e Serra) o que nos diferencia é a visão de mundo".

Ela relativizou a falta de apoio no Congresso Nacional e citou petistas e tucanos como reféns de apoios partidários. "O PSDB achou que iria governar sozinho e acabou refém do fisiologismo dos democratas. A mesma coisa com o PT, que acabou refém do fisiologismo do PMDB".
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