"Eles estão querendo criar um fato político. Estão assustados desde o início". Foi assim que o presidente do PMDB de Minas, deputado Antônio Andrade, reagiu nesta sexta-feira (16) à denúncia da coligação "Somos Minas Gerais" sobre supostas irregularidades na pesquisa realizada pelo Instituto Sensus.

Um dos articuladores da coligação PMDB-PT-PCdoB no Estado, Andrade disse que a denúncia não procede. O levantamento aponta o concorrente do PMDB, Hélio Costa, com 43% dos votos e o do PSDB, Antonio Anastasia, com 27%. O questionamento feito pela coligação tucana aponta quatro possíveis pontos que indicariam fraude no levantamento junto ao eleitorado. A coligação de Anastasia entrou com representação formal na Procuradoria Eleitoral para apuração da denúncia.

O dirigente peemedebista repete o discurso de várias fontes ligadas à campanha de Hélio Costa. "Temos pesquisas nossas, internas, que ainda mostram resultado melhor do que este. Se eles acham que está errada a pesquisa do Sensus por que não publicam a deles?".

Mais cedo, no Twitter, o concorrente do PMDB ao Palácio Tiradentes foi irônico ao chamar de "risível" a medida judicial adotada pela coligação rival. "Adversário não gostou dos números da pesquisa que ainda não foi divulgada", provocou Hélio Costa.

O governador Antonio Anastasia evitou comentar nesta tarde a ironia do peemedebista. "Não vou fazer comentários. Os nossos comentários são as nossas propostas de governo, nossos planos, a receptividade que estamos tendo e vou manter a campanha neste patamar".

O diretor do Instituto Sensus, responsável pela pesquisa, Ricardo Guedes, disse que o jurídico da empresa estuda a possibilidade de entrar com uma ação contra os denunciantes por injúria, difamação e danos morai