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Sábado, 20 de julho de 2024

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Candidato, pai de Liana Friendenbach quer debate sobre infrator

Em 2003, o caso da morte da jovem Liana Friedebach e do namorado da estudante, Felipe Caffé, chocou o país. Apontado como líder do grupo responsável pelas mortes, Roberto Aparecido Alves Cardoso, ou Champinha, tinha 16 anos à época. Agora, o pai de Liana, Ari Friedenbach, disputa uma cadeira na Câmara dos Deputados com o objetivo de influenciar o debate sobre menores infratores.


"Eu nunca pensei em ser político, mas, sete anos após a morte da Liana, eu passei esse tempo tentando influenciar o debate político por fora. No entanto, ninguém me ouviu. Então eu entendo que o único caminho é entrar no Legislativo para pelo menos começar essa importante discussão", diz o agora candidato.

Advogado da área cível, Ari apresentou registro de candidatura pelo PPS em São Paulo. E disse que uma de suas preocupações será não usar a imagem da filha "de forma não idônea". "Acredito que consegui me colocar com clareza e equilíbrio diante disso tudo, com questões fundamentadas. Não sou só o Ari pai da Liana, mas o Ari que vem fazendo propostas construtivas para a sociedade. Eu não saí por aí falando: 'vamos matar todo mundo'".

A principal bandeira da campanha do advogado será a questão do menor infrator, sem defender a redução da maioridade penal. "Minha posição é contrária à redução da maioridade, porque eu acho que fazer isso é só criar um problema novo. O que eu defendo é a responsabilização do menor que comete um crime hediondo".
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