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Sábado, 20 de julho de 2024

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Marina Silva lança 'Pacto pela Juventude' em São Paulo

Marina Silva lança 'Pacto pela Juventude' em São Paulo
A presidenciável Marina Silva e o vice-candidato Guilherme Leal, representantes do PV nas eleições, assinaram nesta sexta-feira (6), em São Paulo, o “Pacto pela Juventude”, documento com 12 diretrizes propostas por integrantes do Conselho Nacional da Juventude (Conjuve).


“Todos pontos aqui colocados dizem respeito a uma demanda legítima do jovem brasileiro”, comentou Marina. Citando números da Organização Internacional do Trabalho, a candidata lembrou que 60% dos jovens estão no mercado informal, sendo negros e mulheres a maioria nesse grupo.

 Ela ressaltou que, no Dia Nacional da Juventude, deve assinar outro documento proposto pelos jovens que apóiam a candidatura e que contemple também questões ambientais que não foram contempladas no Pacto.

A candidata disse que espera que a política para os jovens seja intersetorial. Para Marina, a Secretaria Nacional da Juventude deve articular de fato as ações para os jovens. Ela disse que manteria a realização de conferências. “É um processo rico, se não for algo apenas para carimbar aquilo que o governante gostaria”, disse.

Oportunidades
O empresário e candidato a vice, Guilherme Leal, destacou que os dilemas que foram colocados pelos jovens são também espaço para oportunidade. “A questão dos jovens é uma das questões centrais da sociedade brasileira”, disse Guilherme Leal. Ele ressaltou que fragilidades da sociedade se concentram nessa faixa etária.

“Tantas estatísticas mostram que a questão dos jovens merecem políticas públicas de qualquer governante”, afirmou. “Nessa juventude reside o potencial de transformação da sociedade brasileira”, disse.

Concorrentes
De acordo com os representantes do Conjuve, o mesmo documento deve ser apresentado aos demais presidenciáveis. “Esse pacto deve mesmo ser assinado por todos os candidatos”, disse Marina.

Vitória no debate
A presidenciável comemorou o resultado dos debate realizado na noite de quinta-feira, descartando que ele tenha ficado polarizado entre José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT). “Segundo as redes sociais, eu fui a ganhadora do debate”, disse Marina. Ela disse que estava tranqüila e olhou para os concorrentes como “pessoas”e não inimigos que precisava derrotar.

Sobre as perguntas de Plínio, que a rotulou de ecocapitalista e Poliana, ela disse que não se preocupou com a abordagem. “As formas como meus interlocutores se dirigem a mim está na governabilidade dele. A pior forma de entrar numa discussão no meu entendimento é entrar com um rótulo”, afirmou. Segundo ela, a estratégia só revelaria que as pessoas não tem conteúdo para ser debatido.

“Ser chamada de Pollyanna não me atinge. Na época de ler Pollyanna eu ainda era analfabeta”, afirmou. “Não me preocupo com os rótulos. Vou sempre discutir o mérito das questões.”

Marina evitou fazer uma avaliação dos concorrentes no debate, afirmando que estava no “olho do furacão” e os jornalistas puderam ter acompanhado melhor o desempenho dos adversários. “O que se revelou ainda foi a lógica da situação pela situação e da oposição pela oposição”, disse.

Marina negou ter se sentido destratada pelo candidato do PSOL. “É o estilo do Plínio. Ele se revelou como ele é”, disse.
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