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Sábado, 20 de julho de 2024

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Candidata do PT planeja parceria para levar unidades de Polícia Pacificadora a todos os estados

Segurança pública, violência contra a mulher e combate à corrupção foram temas que a candidata à Presidência Dilma Rousseff (PT) abordou hoje (7) em debate na Central Única das Favelas (Cufa), na Cidade de Deus, zona oeste da cidade do Rio de Janeiro.


Ela disse que, se eleita, fará parceria da Polícia Federal e da Força Nacional de Segurança Pública com as polícias militares para levar a Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) para todo o país. A UPP é um projeto de polícia comunitária do governo do Rio de Janeiro que prevê o fim do controle armado de algumas comunidades.

A candidata defendeu a implantação de um programa nacional de urbanização das favelas, a exemplo do que ocorre no Rio de Janeiro, por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Ainda na área de segurança, ela disse querer intensificar o policiamento das fronteiras com a Polícia Federal e o Exército. “Temos que usar a polícia para reprimir o tráfico e o contrabando de drogas, mas também combinar isso com uma política social”, afirmou.

Dilma lembrou os quatro anos de vigência da Lei Maria da Penha e a classificou como um marco por colocar um fim na impunidade da violência contra as mulheres. Ela aproveitou para dizer que, no campo das questões femininas, as mulheres estão preparadas para ser presidentes do Brasil e que o Brasil está preparado para ter uma mulher presidente.

Sobre o aborto, Dilma classificou o ato como uma violência que coloca em risco a vida das mulheres. Mas lembrou que é inaceitável ver mulheres ricas fazendo aborto em clínicas privadas, com maior segurança, enquanto as pobres têm que recorrer a procedimentos perigosos. “Essa é uma questão de saúde pública”, disse.

Ao ser questionada sobre a corrupção, a candidata disse que é preciso combatê-la com transparência e com o fortalecimento de instituições. “É preciso colocar uma luz sobre todo o processo, com instrumentos como o Portal da Transparência e o controle de gastos. E também construir instituições que coíbam a prática, que investiguem e punam. Quem fica impune é incentivado a praticar corrupção”, disse Dilma.
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