A primeira-dama Marisa Letícia iniciou nesta segunda-feira (9) a campanha de doações online de pessoas físicas em prol da petista Dilma Rousseff, candidata à presidência da República, com um depósito de R$ 1.013. O simbolismo com o número do Partido dos Trabalhadores (PT) foi utilizado também pelo comando da campanha da ex-ministra, que estabeleceu piso de R$ 13 para as doações.

Internamente, os petistas chegaram a pensar na utilização da própria imagem do presidente Lula, principal cabo eleitoral da candidata, para dar a largada para as doações online. Um vídeo estimulando as doações individuais de eleitores foi cogitado, mas acabou não sendo levado adiante.

As doações online, que têm como meta auxiliar na arrecadação dos R$ 157 milhões estimados pela campanha dilmista, só poderão ser feitas por cartão de crédito. Decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tomada na última semana prevê que apenas pessoas físicas podem fazer doações por meio de cartão e, caso haja a comprovação de que a doação foi realizada com cartão roubado ou clonado, o partido ou a coligação não são responsáveis pela transação, mas têm de devolver a quantia.

No site oficial de Dilma Rousseff foi inserido hoje o link "colabore" com instruções sobre como fazer doações. Em mensagem aos internautas, o tesoureiro da campanha, José de Filippi Jr., relembra a crise financeira mundial de 2009 e a "rápida recuperação da economia e a ampliação do emprego" realizadas no governo Lula e diz que as contribuições são "uma forma concreta de compartilhar a responsabilidade pelo futuro do país".

"Eu acho que é uma forma de doação democrática, muito boa e muito transparente. No Brasil, tem essa dificuldade de doação individual. A partir de agora a doação online abre uma nova perspectiva de doação", disse Dilma no último domingo(8), sobre as doações online.