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Domingo, 21 de julho de 2024

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CÂMARA PARADA

Tumulto serve de pretexto para que atividades sejam suspensas

A esperança dos brasileiros de ver a Câmara dos Deputados aprovar Leis importantes antes das eleições de outubro acabou definitivamente na noite de terça-feira com o tumulto envolvendo seguranças da Casa e os agentes penitenciários. A confusão caiu como uma luva e serviu como um bom pretexto para brecar toda e qualquer negociação entre governo e oposição.


Seguindo orientações da segurança, a Mesa Diretora decidiu suspender todas as atividades no Plenário da Casa. O setor chamado “cafezinho” foi desativado. As comissões foram suspensas e os deputados foram orientados a voltar para suas bases.

Sem quórum suficiente, a pauta da Câmara permanece trancada por três Medidas Provisórias que devem ser analisadas somente em novembro. Mais uma vez, o “compromisso” do presidente da Câmara, Michel Temer, de colocar em votação a PEC 308, a PEC 300 (que cria o piso nacional dos policiais militares e bombeiros) e outras matérias relevantes não foi cumprido.

Por volta das 20h (horário de Brasília), uma multidão de manifestantes invadiu o salão verde e promoveu um grande protesto pela não votação da PEC 308, que trata das carreiras dos agentes penitenciários.

Os manifestantes permaneceram dentro do Salão Verde das 20h de terça-feira até o meio-dia desta quarta-feira (horário de Brasília). Muitos não suportaram o cansaço e dormiram no chão e nas poltronas, em meio às esculturas e painéis de Athos Bulcão que embelezam o Salão.
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