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Domingo, 21 de julho de 2024

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Lula se emociona e diz que é preciso ‘ouvir’ as crianças do país

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta quarta-feira (2) que o Estado precisa aprender a “ouvir” as crianças e adolescentes do país. Ele se emocionou ao discursar na abertura do seminário latino-americano da Rede de Acolhimento Familiar (Relaf), realizado ...

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta quarta-feira (2) que o Estado precisa aprender a “ouvir” as crianças e adolescentes do país. Ele se emocionou ao discursar na abertura do seminário latino-americano da Rede de Acolhimento Familiar (Relaf), realizado em Foz do Iguaçu (PR). Com a voz embargada, Lula contou a história de um menino que não conseguia convencer o pai a conversar com ele.


“Diz que tinha uma criança que todo dia, o pai era advogado, conselheiro de Itaipu, a criança queria conversar e o pai ligava a TV e dizia: ‘Eu não tenho tempo, você não percebe que eu estou trabalhando'”, contou. Segundo o presidente, o menino um dia perguntou ao pai quanto custava a hora de trabalho dele, ao que o pai respondeu: ‘Custa R$ 50’. O filho, então, teria pedido a quantia ao pai para poder comprar a hora de trabalho dele e ser ouvido.

“Ele queria ser ouvido. E é isso que nós não fazemos. Precisamos ouvir”, disse Lula. O presidente também defendeu políticas públicas que ajudam a estruturar as famílias brasileiras, como o Bolsa Família, programa que prevê ajuda de custo mensal a pessoas de baixa renda. Para Lula, não é possível resgatar crianças sem estruturar o grupo familiar.

“No meu tempo, se a gente roubasse uma maçã, o feirante não iria nos matar, nem a polícia. E eu não tinha coragem de roubar uma maçã porque tinha medo de envergonhar a minha mãe”, disse. “Essa é a importância sagrada que, sobretudo, a mãe tem na formação do caráter dos seus filhos”, destacou.

Crack
O presidente também falou da importância de combater o vício do crack no país. De acordo com Lula, a droga é a "doença mais grave que existe". Ele defendeu a aprovação de acordos com países vizinhos para um combate integrado ao crack nas regiões em fronteira.

"Esse é um compromisso que temos que assumir aqui: fazer uma verdadeira campanha para erradicar o crack. Vamos fazer convênios com governos fronteiriços para aumentar fiscalização na fronteira", afirmou.
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