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Domingo, 21 de julho de 2024

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Serra cobra pressão diplomática para impedir entrada de droga boliviana no Brasil

O candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, disse hoje (02) que o governo brasileiro, com a ajuda da Colômbia, deve fazer uma pressão diplomática para impedir a entrada de drogas ilegais da Bolívia no território nacional. “Temos o dever de fazer pressão diplomática para que o governo boliviano ajude a limitar a exportação de droga ilegal, de cocaína, para o Brasil”, disse Serra, após reunir-se com o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos.


Segundo Serra, o governo colombiano tem adotado uma política positiva de combate ao narcotráfico e de redução da produção da cocaína, enquanto a Bolívia tem aumentado a produção da folha da coca. “O Brasil tem se abstido de uma pressão diplomática mais direta com relação à Bolívia, uma vez que o governo boliviano tem uma espécie de cumplicidade com essa exportação da droga ilegalmente para o Brasil”, afirmou.

Serra também disse que é preciso reforçar a segurança nas fronteiras para impedir o tráfico de droga. “Diria que as fronteiras brasileiras são as mais malguardadas do mundo e, por isso, é que há um tráfico intenso e um contrabando intenso de armas e de drogas”, afirmou.

Após reunião com o presidente colombiano, Serra disse que também conversou com Santos sobre as Forças Armadas Revolucionárias Colombianas (Farc), definida, por ambos, como “uma força terrorista que pratica sequestros” e “ligada ao narcotráfico” o que representaria, segundo Serra, um “problema para o Brasil”.

“A meu ver, a posição brasileira, neste caso, é equivocada. O Brasil deveria explicitar que se trata de uma força terrorista e de uma força ligada ao narcotráfico”, disse. De acordo com o candidato do PSDB, caso eleito, irá adotar uma política proativa, defendendo que as Farc são uma “força terrorista”.

Serra disse ainda que discutiu com o presidente colombiano outras questões como o intercâmbio tecnológico entre os dois países e o desenvolvimento comercial. “Particularmente, o governo de São Paulo tem muitas possibilidades de cooperação com a Colômbia. Temos aqui os principais institutos e iniciativas de pesquisa com relação à cana-de-açúcar e o etanol”, disse.

O candidato do PSDB voltou a falar sobre o vazamento de dados fiscais da sua filha, Verônica Serra, pela Receita Federal. De acordo com ele, seus advogados e os do partido estão tomando medidas, no campo criminal, sobre o caso. “Trata-se de um crime contra a Constituição ”, disse. Para José Serra, a Receita Federal pode estar adotando “uma estratégia de abafa abafa” para postergar a investigação sobre o vazamento.
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