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Domingo, 21 de julho de 2024

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Justiça mantém condenação de ex-distrital por agressão física

O Tribunal de Justiça do Distrito Federal manteve a condenação do ex-deputado distrital Pedro Passos (PMDB) por causa de uma confusão ocorrida numa festa em 2007, na Granja do Torto, bairro da região metropolitana de Brasília.


No processo, consta que Passos, após discursar cercado de personalidades e políticos locais, desceu do palanque e teria dado um soco num manifestante que teria vaiado o então deputado.

Ainda se diz nos autos que a vítima estaria acompanhada de um filho de dois anos e da esposa, e assistiam os discursos embaixo de um caramanchão. Após as vaias, segundo testemunhas, Passos se dirigiu à vítima e o interpelou:

- Você sabe quem eu sou?

Com mais vaias, saiu do local escoltado por seguranças e teria ameaçado o homem, dizendo que iria encontrá-lo.

A Justiça de primeira instância condenou Passos a três meses de detenção em regime aberto, sem nenhum tipo de restrição, decisão que foi confirmada pelo TJ no último dia 12 de agosto.

Procurado pelo R7, Passos nega a agressão e chamou de “mau elemento” o manifestante que o vaiava. Atribuiu a lesão a um tumulto ao final do discurso.

- Esse sujeito era um mau elemento. Estava drogado. Após inúmeras hostilizações a mim, me chamando de ladrão, houve um empurra-empurra, uma troca de agressões que não chegaram a ser desferidas por mim.


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Ainda segundo Passos, o caso ganhou repercussão à época por pressão de adversários políticos, que queriam explorar o episódio. O próprio Passos retirou uma ação contra a vítima após deixar a Câmara Legislativa do DF.


- Acho engraçado porque isso tomou um cunho de adversidade política. Isso ficou parado tanto tempo, deixaram isso preparado achando que eu ia ser candidato, mas como não sou, o tiro saiu pela culatra.

Passos diz que vai recorrer da decisão que manteve a condenação. Questiona ainda a própria tramitação do processo na Justiça
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