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Domingo, 21 de julho de 2024

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Campanha de Dilma dará mais atenção a Minas, diz presidente do PT

Após reunião do comando da campanha de Dilma Rousseff, nesta quarta-feira (13), em Brasília, o presidente do PT, José Eduardo Dutra, afirmou que o partido dará atenção especial no segundo turno...

Após reunião do comando da campanha de Dilma Rousseff, nesta quarta-feira (13), em Brasília, o presidente do PT, José Eduardo Dutra, afirmou que o partido dará atenção especial no segundo turno da disputa presidencial ao estado de Minas Gerais, onde candidatos petistas não tiveram, segundo ele, bom desempenho.


Dutra disse que estará em Belo Horizonte (MG) nesta quinta-feira (14), e que a candidata Dilma Rousseff também deve ir ao estado, no próximo sábado (16).

"Vou estar amanhã em Minas, até porque é um estado que merece nossa atenção não só pelo tamanho, pelo peso eleitoral do estado, como também é fato que houve uma certa desagregação das nossas lideranças lá no estado em função do resultado eleitoral, que não foi um bom resultado. Não o resultado da Dilma lá, que foi bom, mas o resultado da eleição estadual que não foi bom e naturalmente gera uma certa desagregação, daí a necessidade de ter uma atenção especial", afirmou o presidente do PT, que é também um dos coordenadores da campanha de Dilma.

Segundo ele, é possível que Lula e Dilma participem de uma carreata na região metropolitana de Belo Horizonte na manhã do próximo sábado (16).

O líder do PT na Câmara, deputado Fernando Ferro (PT-PE), disse que, durante a reunião, foi apresentado por Marco Aurélio Garcia um esboço do programa de governo de Dilma. Garcia é assessor especial da Presidência e coordenador do programa de governo da candidata.

"São 13 pontos. Incluem a afirmação das políticas públicas, a defesa da democracia e da construção do processo democrático que encabeça o manifesto, a preocupação de afirmar nosso compromisso com a democracia, com as políticas sociais, com a inserção internacional do Brasil, com a pesquisa científica tecnológica, com o meio-ambiente, com a política cultural. Está bem organizada a agenda", disse o deputado.

José Eduardo Dutra confirmou a divisão em 13 pontos e afirmou que não há atenção especial à religião. "Não tem nada específico sobre religião. Tem o primeiro ponto, que fala de democracia e liberdades, que inclui liberdade religiosa, liberdade de imprensa. Enfim, aquilo que é a tradição do Brasil", declarou.

Segundo ele, a previsão é que o programa seja lançado na próxima semana. "O programa de governo está praticamente fechado, está aguardando apenas o OK da candidata, e a nossa intenção é lançá-lo na semana que vem", disse.

O presidente do PT também falou sobre a tentativa da campanha adversária de ligar Dilma Rousseff ao ex-ministro José Dirceu, que teve seu mandato de deputado federal cassado por conta do suposto envolvimento com o mensalão. Uma propaganda televisiva de Serra recentemente mostrou bonecos que representavam a trajetória política dos candidatos, e dentro do boneco de Dilma aparecia apenas uma referência ao ex-ministro cassado.

"A campanha adversária tem procurado se utilizar de episódios que se consideram fantasiosos do ponto de vista eleitoral. O que me surpreende é que, dentro da aliança do Serra, também tem pessoas que, se nós quiséssemos explorar com esse tipo de campanha, teríamos muita munição. Só que não é isso que está em debate para o brasil", afirmou.

Provocado a citar nomes, ele respondeu: "Joaquim Roriz (PSC), por exemplo, que é aliado do Serra aqui em Brasília. mas eu acho que não é isso que a população espera. É público e notório que o Zé Dirceu é do PT, o Zé Dirceu é membro do Diretório Nacional, ele nunca foi escondido. Ele [Serra] mostra como se a gente escondesse isso. Agora, não é verdade que ele [Dirceu] esteja na coordenação da campanha ou que vai fazer a cabeça da Dilma, como a oposição tenta dizer".
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