O prefeito de Teresina (PI), Emano Ferrer (PTB), teve o mandato cassado neste sábado (30) pelo juiz da 1ª Zona Eleitoral Antônio Lopes de Oliveira, que acatou a o pedido do Ministério Público Eleitoral (MPE). Férrer é acusado de contratar de forma irregular gestores para o hospital de urgência de Teresina. O advogado de Férrer, José Moacir Leal, afirmou que vai recorrer da decisão.

A decisão do magistrado será publicada nesta segunda-feira (1) pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE), e, a partir de então, os advogados do prefeito já podem ingressar com o recursos. Ao G1, o advogado de Férrer disse, neste domingo, que a meta será ingressar com uma medida cautelar para que o prefeito consiga se manter no cargo.

Pela decisão da Justiça, Férrer teria de ser substituído imediatamente pelo presidente da Câmara de Vereadores, Renato Berger (PSDB). A decisão da Justiça também tornou o prefeito inelegível por três anos.

"Sem dúvida nenhuma vamos recorrer da decisão. Não houve irregularidades. Amanhã mesmo (segunda-feira), já ingressamos com o recurso para que o prefeito seja mantido no cargo", disse o advogado, por telefone.

Segundo a acusação do Ministério Público Eleitoral, Férrer teria cometido irregularidades na contratação de gestores para o hospital ainda quando era vice-prefeito de Teresina. Férrer assumiu o comando da prefeitura no lugar de Sílvio Mendes, que concorre ao governo do estado pelo PSDB.