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Terça-feira, 25 de junho de 2024

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Escolas

Câmara e Ministério da Saúde debatem homofobia

A Câmara dos Deputados reuniu ontem militantes do movimento pelos direitos dos homossexuais, autoridades e parlamentares para debater o preconceito e a discriminação enfrentados por lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais na escola. Na ocasião foi apresentada uma pesquisa qualitativa sobre a homofobia no meio escolar, feita em onze capitais do País. O levantamento revelou que a questão não está sendo abordada de forma correta nos estabelecimentos de ensino.


Para ajudar nesse trabalho de conscientização, foi lançado um material didático, com vídeos e guias específicos para os educadores. O presidente da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais, Toni Reis, destaca que o Ministério da Saúde já vem desenvolvendo várias ações de combate ao preconceito.

“O Ministério da Saúde tem sido um grande parceiro no combate à homofobia. A gente conseguiu na comunidade enfrentar essa doença terrível, mas a gente percebeu que a Aids não é tão grande problema como é o preconceito e a discriminação. Uma pessoa que sofre preconceito e discriminação tem mais dificuldades de fazer prevenção de qualquer doença. Então é importante esse apoio do Ministério da Saúde para diminuir a vulnerabilidade das pessoas", afirmou.

Já o diretor do Departamento de DST/Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Dirceu Greco, explica que o Ministério intensificou a prevenção nas escolas através do programa Saúde e Prevenção nas Escolas, feito em parceria com o Ministério da educação e que está em 56 mil escolas atualmente.

“Este programa traz uma grande discussão sobre sexualidade, sobre direito e com distribuição de preservativos. Acho que é o momento ótimo de entrar com esse outro ponto da sexualidade que é a diversidade sexual", avaliou.

Luma Andrade, a primeira travesti doutoranda do Brasil, afirma que sofreu muito preconceito na escola e descobriu que a única forma de superar o problema era sendo uma das alunas destaque da classe.

"Tive que fazer diversas manobras para poder permanecer na escola, dentre essas, ser a melhor aluna da turma, para poder ensinar aos meus colegas que tinham dificuldade. Então foi dessa forma que eu consegui o afeto e o respeito dos meus colegas e na escola como um todo", revelou.

O Seminário Escola Sem Homofobia foi realizado nesta terça-feira em conjunto com a Comissão de Direitos Humanos e Minorias e a Comissão de Educação e Cultura da Câmara Federal. (Com informações do Ministério da Saúde).
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