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Segunda-feira, 22 de julho de 2024

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AUDIÊNCIA

Governo defende que Exército participe de obras em estradas de fronteiras, diz Dnit

O "emprego maciço" do Exército nas obras de construção e manutenção de estradas nas regiões de fronteiras da Amazônia é defendida pelo governo federal. A questão foi anunciada pelo diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre (Dnit), Tárcísio Gomes de Freitas, durante audiência na subcomissão da Amazônoia e da Faixa de Fronteira do Senado Federal.


O diretor admitiu que em regiões mais desenvolvidas e próximas aos grandes centros existe uma tendência de redução de uso dos serviços de engenharia do Exército em obras públicas, uma vez que essas obras podem ser feitas por empresas privadas.

Ele lembrou ainda que existem situações em que o recurso ao auxílio dos militares faz mais sentido. Este seria o caso, mencionou, de uma rodovia que liga São Gabriel da Cachoeira (AM) a Cucuí (AM), na fronteira tríplice com Venezuela e Colômbia.

“A participação do Exército nessas regiões é fundamental, uma vez que estará presente na fronteira e se adestrando para atividades de combate por meio da realização dessas obras”, afirmou Freitas.

O diretor do Dnit destacou a construção de novas pontes ligando o Brasil a diversos países vizinhos. Freitas recordou ainda o crescimento da importância da China no comércio exterior brasileiro. Por isso, considerou "natural que o Brasil tenha que se voltar para o Pacífico, com investimentos ferroviários e hidroviários".

Uma das futuras soluções, segundo informou Freitas, é a Ferrovia Transcontinental, prevista no Plano Nacional de Logística de Transportes, mas ainda não contemplada no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A ferrovia ligaria o litoral norte do Rio de Janeiro a Cruzeiro do Sul (AC), na fronteira com o Peru.

Na fronteira com a Bolívia, não está ainda prevista a construção de eclusas nas usinas hidrelétricas Jirau e Santo Antônio, em Rondônia, uma vez que seriam obras caras e que teriam impacto nas tarifas de eletricidade das novas usinas. O diretor lembrou, entretanto, que quando realizadas, as obras das eclusas ampliarão a hidrovia do rio Madeira, abrindo uma saída hidroviária em direção à Bolívia. (Com informações da Agência Senado).
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