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Segunda-feira, 22 de julho de 2024

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Votação do Orçamento depende de acordo sobre reajustes, diz deputado

O deputado federal e presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), pediu nesta quinta-feira (22) que a presidente da República, Dilma Rousseff, negocie pessoalmente com cada um dos movimentos sociais que reivindicam aumento salarial a ser incluído no Orçamento de 2012.


Paulinho da Força afirmou que, “ou o governo negocia hoje (quinta) até à tarde ou não vamos votar o Orçamento hoje”.

Ele participou nesta manhã de sessão da Comissão Mista de Orçamento, que aprovou o relatório do deputado Weliton Prado (PT-MG) pela imediata suspensão do repasse de verbas para cinco obras no país com indícios de irregularidades, entre elas a Linha 3 do Metrô do Rio de Janeiro.

Paulinho disse que a presidente Dilma – que embarcou nesta manhã para São Paulo, onde participa da Cerimônia de celebração de Natal dos catadores de materiais recicláveis e da população em situação de rua -, deveria voltar a Brasília para negociar com os movimentos.

“Ela deveria vir para Brasília e chamar, mesmo sem credibilidade com os funcionários públicos, e discutir claramente como será a negociação salarial de cada um.”

O pedetista – que vem negociando com a ministra da Relações Institucionais, Ideli Salvatti, as propostas de reajustes salarias para o Orçamento de 2012 -, afirmou que o governo “esgotou sua credibilidade”.

“Todo o pessoal que está em volta da presidente Dilma perdeu a sua credibilidade. Não quero menosprezar nenhum ministro, mas acho que nenhum tem condições de falar com a presidente”.

Tentativa de acordo
Segundo o presidente da comissão, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), centrais sindicais e líderes da base, em conjunto com o governo federal, tentam elaborar um "texto de sinalização", que garanta a continuidade das negociações sobre reajustes aos aposentados.

O texto possibilitaria, segundo o senador, um acordo para votar o Orçamento na CMO e no plenário do Congresso nesta quinta. "Vamos elaborar um texto de sinalização feito a quatro mãos, que vai garantir a continuidade das negociações", disse. Ele destacou que o texto não vai incluir reajustes.

Vital do Rêgo não descartou a possibilidade de votar o Orçamento apenas em 2012, mas disse que vai trabalhar para aprovar o texto ainda neste ano. "Há possibilidade de tudo acontecer. Temos de 9h até as 24h para votar o relatório do Arlindo na comissão e no Congresso. Tendo acordo dá para votar esse ano. Não tendo acordo, não dá", afirmou.
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