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Terça-feira, 16 de julho de 2024

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Demóstenes quer encerrar CPI da Pedofilia após denúncias contra Magno Malta

Em meio a denúncias de irregularidades em viagens realizadas por integrantes da CPI da Pedofilia do Senado, o senador Demóstenes Torres (DEM-GO) defendeu nesta segunda-feira o fim dos trabalhos da comissão no prazo máximo de um mês.

Em meio a denúncias de irregularidades em viagens realizadas por integrantes da CPI da Pedofilia do Senado, o senador Demóstenes Torres (DEM-GO) defendeu nesta segunda-feira o fim dos trabalhos da comissão no prazo máximo de um mês. Relator da CPI, Demóstenes teme que as denúncias manchem os trabalhos realizados pela comissão por considerar que as investigações podem ser concluídas em 30 dias.


"Essa é uma CPI que teve ganhos extraordinários e não pode se perder. Tivemos avanços preciosos. O Google contribuiu conosco, assim como a Polícia Federal. Centenas de pedófilos foram encontrados. O essencial foi feito. Os novos casos devem ser encaminhados ao Ministério Público e à Polícia Federal", afirmou.

Demóstenes pediu uma reunião da CPI nesta semana para discutir o fim dos trabalhos da comissão. Ele vai se reunir com o presidente da CPI, Magno Malta (PR-ES), e representantes do Ministério Público, da Polícia Federal e promotores de Justiça que auxiliaram as investigações para discutir o tempo necessário para que a CPI conclua seus trabalhos.

Malta conseguiu apoio da maioria dos senadores para prorrogar a CPI até outubro, mas Demóstenes disse acreditar que em 30 dias a comissão pode encerrar suas atividades. "Eu já tenho meu relatório praticamente concluído. Após ouvir os técnicos, vamos deliberar sobre o tempo restante. A ideia é fazer com que isso tenha no máximo um mês", afirmou.

O Senado instaurou na semana passada sindicância para investigar viagem realizada por Malta à Índia e Dubai (Emirados Árabes), no final do ano passado, com recursos da Casa Legislativa. Como presidente da CPI da Pedofilia do Senado, Malta viajou à Índia para participar de um evento contra a pornografia infantil, mas é acusado de "esticar" a viagem até Dubai para fazer turismo.

O diretor-geral do Senado, Alexandre Gazineo, designou três servidores da Casa para investigar viagens realizadas por servidores do Senado a pedido da CPI da Pedofilia --o que inclui o evento a Índia e Dubai.

O senador e o assessor José Augusto Santana são suspeitos de passar quatro dias de folga em Dubai, numa viagem oficial autorizada apenas para a Índia, em dezembro. O evento sobre combate à pedofilia ocorreu entre 3 e 6 daquele mês na Índia, mas o senador e o servidor conseguiram autorização para receber diárias de 1 a 8 de dezembro no valor de R$ 7.200, para cada um. Os dois teriam passado quatro dias em Dubai sem compromissos oficiais.

A sindicância também vai apurar viagens realizadas pelo assessor Glaucio Ribeiro de Pinho, que realizou uma série de viagens a pedido da CPI para o Brasil e exterior. Só em viagens para a Suíça e os Estados Unidos, o Senado pagou mais de R$ 34 mil em diárias aos dois servidores.
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