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Domingo, 21 de julho de 2024

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PSOL pede processo por quebra de decoro contra Demóstenes

O PSOL protocolou nesta quarta-feira (28) representação que pede abertura de processo no Conselho de Ética do Senado para verificar se houve quebra de decoro parlamentar por parte do senador Demóstenes Torres (DEM-GO), suspeito de envolvimento com o empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, preso pela Polícia Federal sob suspeita de chefiar uma quadrilha de jogo ilegal.


A representação foi entregue à Secretaria Geral da Mesa do Senado, que vai encaminhar o pedido para o presidente em exercício do Conselho de Ética, senador Jayme Campos (DEM-MT), que terá cinco dias úteis para dar um parecer sobre a abertura ou não do procedimento. Se ele aceitar, o plenário do conselho também terá de votar. Caso o presidente rejeite, os demais integrantes do conselho podem recorrer.

O pedido foi assinado pelo presidente do PSOL, deputado federal Ivan Valente (PSOL-SP). A representação pede que sejam ouvidas testemunhas, inclusive Carlos Cachoeira, e que a Procuradoria Geral da República remeta informações sobre o inquérito.

Perguntado sobre se Ele vai ter que ter invenção. Ranfolfe, indicios de quebre de cdecorodo. ta na casa nao deve vria a plenario.

Também é solicitado que Demóstenes Torres apresente defesa sobre as denúncias apresentadas, o que só acontecerá caso o processo seja aberto.

Mais, cedo, o Jayme Campos afirmou considerar "precipitado" um eventual processo por quebra de decoro parlamentar contra o senador Demóstenes Torres.

"[O PSOL, que anunciou que pedirá ação no conselho] está se precipitando em abrir representação no Conselho de Ética. Se STF e PGR estão abrindo um processo investigatório, nós temos que aguardar, não é por aí não", disse o senador, do mesmo partido de Demóstenes.

Nesta terça (27), o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, pediu ao Supremo Tribunal Federal a abertura de inquérito para investigar Demóstenes e dois deputados federais. O pedido será decidido pelo ministro do STF Ricardo Lewandowsky.

Jayme Campos disse também considerar que "tem uns que querem politizar a questão, uns querem aparecer também". Para ele, o "caminho" seria o encaminhamento da questão, primeiramente, pela Corregedoria do Senado. A Corregedoria já solicitou ao Ministério Público Federal gravações telefônicas de conversas entre Demóstenes e Cachoeira.
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