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Domingo, 21 de julho de 2024

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Lei da Copa

Em semana curta, Senado decide rito da Lei da Copa e Câmara vota MPs

Em uma semana curta em razão do feriado de Páscoa, o Senado deve decidir sobre o andamento da Lei Geral da Copa, aprovada na semana passada na Câmara dos Deputados. Na Câmara, os deputados devem analisar medidas...

Em uma semana curta em razão do feriado de Páscoa, o Senado deve decidir sobre o andamento da Lei Geral da Copa, aprovada na semana passada na Câmara dos Deputados. Na Câmara, os deputados devem analisar medidas provisórias - nove MPs trancam a pauta de votações -, entre elas a que desonera itens voltados a pessoas com deficiências e a que prorroga a isenção de PIS e Cofins para importação e venda de trigo no mercado interno.


O Congresso só terá atividades entre esta segunda-feira (2) e quarta (4).

A Lei Geral da Copa, que define as regras para o Mundial de 2014 no Brasil, tem como um dos temas polêmicos a liberação de bebidas na Copa. O texto que passou na Câmara retira do Estatuto do Torcedor a proibição de veto a bebida em estádio, o que deixaria a definição sobre a venda de álcool para os estados, principalmente aqueles que têm leis contrárias à comercialização de bebidas nos estádios.

O projeto deve tramitar em regime de urgência no Senado, o que permite o andamento simultâneo nas comissões.

A expectativa é de que o texto passe por três comissões: de Constituição e Justiça (CCJ), de Assuntos Econômicos (CAE) e de Assuntos Sociais (CAS). Não há informações sobre quando a proposta será colocada em votação em cada uma e quem será relator.

A oposição já afirmou no fim da semana passada que não vai criar obstáculos para a votação da Lei Geral. Na Câmara, a discussão do tema levou a uma derrota do governo, quando a base se recusou a votar o projeto após apelo do governo.

"Contem com a oposição. Vamos votar rapidamente a Lei da Copa, sim. Não vamos colocar obstáculos. Estamos preocupados é com o legado, com a conta que governo vai ter de pagar. A festa da Copa custará muito trabalho", disse o senador Álvaro Dias (PSDB-PR).

Também no Senado, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) deve analisar a proposta de Reforma Administrativa da Casa, que reduz cargos efetivos e comissionados. O projeto foi proposto a partir de uma auditoria da Fundação Getúlio Vargas (FGV) iniciada após o escândalo dos atos secretos, em 2009, quando foram descobertas uma série de nomeações não publicadas.

Na CCJ, um outro projeto que está na pauta disciplina como deve ser o processo de prévias nos partidos políticos para a escolha dos candidatos que concorrerão à Presidência da República. O texto não obriga que todas as legendas adotem o procedimento. A proposta tramita em caráter terminativo, sem necessidade de ir à plenário.

Câmara
Nove medidas provisórias trancam a pauta do plenário da Câmara dos Deputados. Uma delas, a MP 549/2011, faz parte do Plano Nacional dos Direitos da Pessoa Com Deficiência e reduz a zero as alíquotas de PIS e Cofins sobre a importação e venda no mercado interno de produtos para pessoas com deficiência, como próteses oculares e impressoras em braile.

Outra MP, a 551/11, diminuiu de 50% para 35,9% o valor do Adicional de Tarifa Aeroportuária (Ataero) que incide nas taxas cobradas das companhias aéreas e dos passageiros. A medida foi assinada pela presidente Dilma Rousseff para incentivar as empresas a participar do leilão dos aeroportos de Viracopos e Guarulhos (ambos em São Paulo) e de Brasília, realizado em fevereiro.

A MP 552/11 prorroga por um ano, até dezembro deste ano, a alíquota zero do PIS e da Cofins para a importação e venda no mercado interno de trigo.

A MP 553/11 abre crédito extraordinário - que já foi destinado - de R$ 533,6 milhões para estruturar o sistema brasileiro de prevenção de catástrofes naturais, enquanto que a MP 554/11 autoriza a União a conceder R$ 500 milhões por ano para estocagem de etanol.

Já a 555/11 autoriza o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) a prorrogar contratos com entidades.

A MP que pode gerar polêmica é a 556/11, que faz várias mudanças na legislação tributária. Centrais sindicais já afirmaram que, caso o governo não se comprometa a negociar a isenção de Imposto de Renda para valores de Participação de Lucros e Resultados (PLR) pagos pela empresa a seus trabalhadores, deputados podem incluir a possibilidade dentro da medida provisória e, neste caso, o governo seria obrigado a vetar.

A MP 557/11 cria o Sistema Nacional de Cadastro, Vigilância e Acompanhamento da Gestante e Puérpera para Prevenção da Mortalidade Materna e a 558/12 reduz os limites de três parques nacionais (da Amazônia, dos Campos Amazônicos e de Mapinguari), na Região Amazônica.
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