A bancada evangélica na Câmara Federal voltou a debater a questão da homossexualidade e rechaçou a tese propalada por movimentos de gays, lésbicas, travestis e homossexuais de que as igrejas evangélicas estejam promovendo uma onda de "cura gay".
O assunto foi levantado pelo deputado João Campos (PSDB-GO), um dos líderes da frente parlamentar, que pediu uma mobilização dos parlamentares neste debate.
"Não estamos promovendo a cura gay. Não tratamos do assunto nesses termos. Mas quem quiser ter uma vida transformada deve procurar a Deus. O pastor Jóide, sua esposa e seu filho são prova desta mudança na vida das pessoas".
Por sugestão do cabo Juliano Rabelo, deputado federal suplente pelo PSB, o pastor Jóide Miranda participou do debate e trouxe cartazes com fotos que mostram-no na época em que era travesti. Jóide veio acompanhado de sua esposa Edna Miranda e do filho Pedro.
Ainda de acordo com o parlamentar goiano, é grande o número de pessoas que vivem na homossexualidade e que procuram a igreja para buscar a transformação.
"Muitas pessoas têm dificuldade para procurar a igreja por conta do preconceito, mas quem persiste consegue uma vida melhor em Cristo", ponderou.
APEB
Integrantes da bancada evangélica na Câmara Federal e no Senado participaram também do lançamento de uma nova entidade que pretende dar apoio às ações da bancada em todo o país.
A Associação dos Parlamentares Evangélicos do Brasil (APEB) vai reunir senadores, deputados federais e estaduais e vereadores.
A nova entidade tem o apoio da Frente Parlmentar Evangélica da Câmara, da Confederação dos Conselhos dos Pastores do Brasil (Concepab) e da Frente Evangélica Nacional de Ação Social e Política (Fenasp).
O lançamento e os debates ocorreram no auditório Petrônio Portela, do Senado Federal, no mesmo momento em que os ministros do Supremo Tribunal Federal concluiam o julgamento de ação que pretende descriminalizar o aborto em casos de anencefalia.
Atualizada às 16h44