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Domingo, 21 de julho de 2024

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Dilma viaja nesta sexta para participar de cúpula na Colômbia

Foto: Reprodução

Dilma viaja nesta sexta para participar de cúpula na Colômbia
A presidente Dilma Rousseff viajará nesta sexta-feira (13) para Cartagena de Índias, na Colômbia, onde participará da 6ª Cúpula das Américas.


Medidas de combate ao narcotráfico e a exclusão de Cuba deverão ser alguns dos principais assuntos debatidos nesta edição do encontro dos líderes da região.

O tema da cúpula será “Conectando as Américas: Sócios para a Prosperidade”, com ênfase em desigualdade social, prevenção a desastres naturais, combate ao narcotráfico, acesso a tecnologias, segurança internacional e proteção de fronteiras, segundo informou o Itamaraty.

Dilma deverá chegar a Cartagena na noite desta sexta-feira, mas só terá agenda oficial na manhã de sábado (14), quando participará, ao lado dos presidentes da Colômbia, Juan Manuel Santos, e dos Estados Unidos, Barack Obama, do painel “Comércio e Investimentos”, evento da Cúpula Empresarial das Américas, que precederá o encontro principal.

A cerimônia inaugural da cúpula será ao meio-dia, seguida de sessão plenária. Está previsto um discurso de Dilma durante a sessão. À noite, participa de um jantar oferecido pelo presidente colombiano aos chefes de governo na Casa de Hóspede do Forte de San Juan de Manzanillo, ponto turístico da cidade.

No domingo pela manhã, Dilma participa da sessão de encerramento da Cúpula das Américas. Antes de voltar ao Brasil, porém, terá uma reunião bilateral com o presidente Juan Manuel Santos.

Cuba
Um dos principais assuntos a serem tratados será o boicote à participação de Cuba na cúpula, condição imposta pelos Estados Unidos há mais de 50 anos. A ilha foi expulsa da Organização dos Estados Americanos (OEA) após a revolução de 1959, comandada pelo líder cubano Fidel Castro e, desde 1962, sofre embargo econômico, comercial e financeiro dos EUA.

Aliados latino-americanos têm se empenhado em garantir a participação de Cuba na próxima cúpula. O presidente do Equador, Rafael Correa, já anunciou que não irá ao evento em protesto à ausência de representante da ilha.

O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, já defendeu publicamente o fim do bloqueio a Cuba, posição que o Brasil levará à cúpula e que deverá ser seguida por outros vários países vizinhos. O ministro chegou a dizer que a situação dura “para além do que seria considerado razoável”.

O Brasil deverá ainda negociar com a Colômbia operações de resgate de reféns das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), além da segurança internacional da região, como combate ao narcotráfico e ao tráfico de armas.

Também poderá pautar o encontro a futura instalação de bases militares norte-americanas na Colômbia, assunto que divide opiniões entre os líderes.
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