O deputado federal democrata Júlio Campos não quer que a luta de Artes Marciais Mistas (MMA) seja veiculada pela televisão apenas em canais abertos para não disseminar a cultura de violência e intolerância.

O parlamentar defendeu a mudança na legislação questionando a classificação do MMA como esporte, de acordo com a assessoria de imprensa. “Que benefício essa prática pode deixar de positivo? Nenhum, além de hematomas, cicatrizes, estado vegetativo, pessoas tetraplégicas e até provocar a morte. É possível colocar um cinturão pela vitória, quando se coloca um outro em um caixão e se vai para o cemitério? Que esporte é este? Respondo: este deveria ser chamado esporte da violência e do luto”, criticou.

A crítica do mato-grossense é feita após episódio no qual dois jovens americanos se lesionaram gravemente na coluna cervical e perderam movimentos das pernas e dos braços. E, para Júlio, a sociedade brasileira já violenta o suficiente. “Aonde vamos parar, se incentivarmos essa cultura da violência?”, questiona, classificando o MMA de aberração.

Sobre a difusão do esporte pela TV, declarou que trata-se de “apologia à violência e à agressão física. É esta cultura que queremos cultivar nos nossos adolescentes e jovens por meio dos canais de televisão, que são concessões públicas? Porque esta prática tem sido amplamente disseminada em nosso país por veículos de comunicação de massa”, defendeu.

As informações são da assessoria de imprensa do parlamentar