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Domingo, 21 de julho de 2024

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CPI do Cachoeira não deve ser 'local de discussão política', diz Temer

CPI do Cachoeira não deve ser 'local de discussão política', diz Temer
O vice-presidente da República, Michel Temer, afirmou nesta quarta-feira (18) que a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para investigar o envolvimento do bicheiro Carlinhos Cachoeira com agentes públicos e prviados não deve ser "local de discussão política".


Após visitar o presidente do Senado, José Sarney, que está internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, e também o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que está no mesmo hospital para uma sessão de fonoaudiologia, Temer disse que espera que a CPI apure os fatos denunciados "com muita sobriedade".

"A CPI, se se instalar, deverá agir com sobriedade, aquilo que cabe à CPI: apurar fatos com muita sobriedade, com muita isenção, sem transformar a CPI num local de discussão política", disse Temer, que afirmou ainda ter dado uma "breve palavra" com Sarney sobre o assunto, mas disse que o presidente do Senado não opinou sobre o tema. Temer afirmou também que não conversou com Lula sobre o assunto.

Além de Temer, o senador Valdir Raupp (PMDB-RO), o deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) e o ministro da Previdência, Garibaldi Alves (PMDB-RN), também visitaram Sarney e Lula.

Temer afirmou ainda que o governo federal "não entrou nessa história" de CPI, "nem a favor e nem contra". "Essa é uma matéria que cabe ao Congresso Nacional", disse.

O vice-presidente disse ainda crer que a CPI vai investigar principalmente "a questão do Cachoeira com o senador [Demóstenes Torres]". "Agora, nós sabemos que a CPI é sempre assim: começa com um fato determinado e depois de alguma maneira se indetermina, se espalha."

Segundo o vice, Sarney está "saudável, falante, participando de tudo e entusiasmado para sair do hospital". Ele afirmou ainda que Lula também "está muito bem".

Segundo a assessoria de Sarney, o senador também recebeu, nesta quarta, visitas do senador Fernando Collor (PTB-AL) e da cantora Alcione.

Conferência de assinaturas
Os funcionários da Câmara e do Senado devem se concentrar nesta quarta na conferência de assinaturas para confirmar o apoio dos parlamentares para a criação da CPI mista.

A expectativa é que a leitura do requerimento pela presidente em exercício do Congresso, deputada Rose de Freitas (PMDB-ES), aconteça nesta quinta-feira (19). Se isso ocorrer, a comissão já poderá começar a funcionar na semana que vem.

Na noite desta terça (17), os líderes partidários protocolaram o pedido de criação com assinaturas de 67 senadores e de 330 deputados federais. Eram necessárias, no mínimo, 27 assinaturas no Senado e 171 na Câmara. Até a leitura do requerimento, o parlamentar que quiser pode retirar a assinatura, e quem não assinou, poderá aderir.

Depois de lido o requerimento, os partidos terão cinco dias para indicar os integrantes da comissão - 15 deputados e 15 senadores, com igual número de suplentes.
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