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Terça-feira, 16 de julho de 2024

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OPOSIÇÃO

Acusação contra Yeda faz parte de guerra política, diz advogado

Contratado pela governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius (PSDB), para defendê-la de suspeitas de caixa dois na campanha eleitoral e de uso do dinheiro para comprar uma casa, o advogado Eduardo Alckmin disse ontem que as acusações contra a tucana fazem parte de uma "guerra política".

Contratado pela governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius (PSDB), para defendê-la de suspeitas de caixa dois na campanha eleitoral e de uso do dinheiro para comprar uma casa, o advogado Eduardo Alckmin disse ontem que as acusações contra a tucana fazem parte de uma "guerra política".


"Isso é uma guerra política. Lamentavelmente, sabemos que as armas políticas ficam num patamar que não deveriam", disse ele, após se reunir com Yeda na capital gaúcha.

Alckmin atribui as denúncias de corrupção a setores que querem desestabilizar o governo da tucana. Afirmou que a compra da casa foi legal e lembrou que ainda não foi esclarecida a origem do dinheiro apreendido com petistas que iriam comprar um dossiê contra o então candidato a governador José Serra (PSDB-SP), em 2006.

"Tanto Carnaval por um assunto que já foi elucidado [a casa de Yeda], mas de onde veio aquele dinheiro apreendido na eleição de 2006, que até hoje, passados quase três anos, não se sabe e não se dá solução?"

No saguão do Palácio Piratini (sede do governo), Alckmin usou outro dos argumentos que vêm sendo repetidos pela tucana nos últimos dias: a lisura da compra da casa foi atestada pelo Ministério Público gaúcho.

Em dezembro, a Promotoria arquivou por falta de provas a investigação sobre a aquisição do imóvel por R$ 750 mil. Em janeiro, o TCE (Tribunal de Contas do Estado) também arquivou um pedido de investigação semelhante, mas sem analisar o mérito das denúncias.

O assunto elevou a temperatura da crise depois que reportagem da revista "Veja" disse que a casa foi comprada com dinheiro de um suposto caixa dois de sua campanha de 2006.

Anteontem, o procurador regional eleitoral do Estado, Vitor Hugo Gomes da Cunha, disse que pedirá à Procuradoria Geral da República que solicite a autorização do STJ (Superior Tribunal de Justiça) para investigar Yeda. Segundo ele, há indícios de crime fiscal.

Alckmin afirmou que vai buscar informações com o procurador-geral da República para conhecer o teor do pedido. Disse ainda que vai ingressar com ação por danos morais contra a "Veja" pelo que chamou de "injustiça". A Folha procurou a Editora Abril, que edita a revista, mas, após deixar recado com uma funcionária, não obteve resposta até o fechamento desta edição.

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