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Domingo, 21 de julho de 2024

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Na CPI, Agnelo vai negar 'tratamento especial' à Delta, diz advogado

O governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, vai negar em depoimento na CPI do Cachoeira, marcado para o dia 13 de junho (veja o vídeo), que a Delta Construções tenha recebido “tratamento especial” ...

O governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, vai negar em depoimento na CPI do Cachoeira, marcado para o dia 13 de junho (veja o vídeo), que a Delta Construções tenha recebido “tratamento especial” do governo, afirmou ao G1 o advogado dele, Luis Carlos Alcoforado.


A Delta, suspeita de manter ligações com o bicheiro Carlinhos Cachoeira, preso desde o dia 29 de fevereiro, tem contrato de R$ 470 milhões com o governo do DF, assinado antes de Agnelo assumir o mandato. Cachoeira é suspeito de chefiar uma quadrilha de exploração ilegal de jogos.

“O governador vai desarticular a ideia de que a Delta Construções teve tratamento especial no governo dele. Não há negócios entre ele e a empresa, entre o governo e a empresa e a ideia de que havia interlocução entre Agnelo e o grupo de Cachoeira será esclarecida no depoimento que ele dará à CPI no Congresso”, disse Alcoforado.

Para o advogado, houve uma “distorção significativa” sobre os contratos existentes entre o governo do Distrito Federal (GDF) e a Delta.

“No que diz respeito à empresa, o contrato da coleta de lixo foi formalizado no governo anterior e mantido por força judicial no governo de Agnelo. Há questões jurídicas envolvidas neste tema, afinal, há o princípio da independência dos governos”, afirmou Alcoforado.

Depoimentos
Agnelo Queiroz criticou na quarta-feira (30) sua convocação. "Respeito o trabalho da CPI, mas a convocação é absolutamente injusta, pois esse grupo criminoso não conseguiu fazer negócios no Distrito Federal, não indicou ninguém aqui no Distrito Federal. E as gravações da Polícia Federal comprovam que esse grupo tentou me derrubar, porque eu era um empecilho para sua atuação no Distrito Federal", afirmou.

Em 15 de maio, Agnelo Queiroz disse ser "vítima" de ações do grupo de Carlinhos Cachoeira. "Eles armaram para me derrubar. Se eu for convocado para ir à CPI no Congresso Nacional, devo ir na condição de vítima. Vocês acham que eles iam plantar informações contra mim se eu tivesse os ajudado? Foi tudo armado", disse o governador.

Além de Agnelo, o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), também foi convocado e deve prestar depoimento à CPI, que investiga a relação de Cachoeira com empresários e políticos. O depoimento de Perillo está marcada para o dia 12 de junho. A CPI rejeitou o pedido de convocação do governador do Rio deJaneiro, SergioCabral.
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