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Domingo, 21 de julho de 2024

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Defesa de Carlinhos Cachoeira entra com novo pedido de liberdade

A defesa de Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, entrou na manhã deste sábado (16) com um novo pedido de liberdade ao bicheiro, de acordo com assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDFT). Ele está preso no complexo penitenciário da Papuda, em Brasília, desde fevereiro.


O habeas corpus foi protocolado no TJDFT e será analisado pelo desembargador que atende neste sábado pelo plantão do tribunal, Sérgio Bittencourt. Segundo assessoria de imprensa do tribunal, a decisão sobre a soltura de Cachoeira poderá sair no início da noite.

Nesta sexta-feira (15), o desembargador Tourinho Neto, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, concedeu habeas corpus para a soltura do bicheiro, que foi preso durante a Operação Monte Carlo, da Polícia Federal, apontado como chefe de uma quadrilha que explorava o jogo ilegal em Goiás.

Cachoeira, porém, não foi solto imediatamente porque, também nesta sexta-feira, a juíza Ana Cláudia Barreto, da 5ª Vara da Justiça do Distrito Federal, indeferiu pedido da defesa de revogação da prisão de Cachoeira referente à Operação Saint-Michel.

A Operação Saint-Michel, da Polícia Civil do DF e do Ministério Público do DF, foi um desdobramento da Monte Carlo. Investigou as relações do grupo de Cachoeira com empresas e agentes públicos no Distrito Federal e levou à prisão de Cláudio Abreu, ex-diretor da Delta, construtora suspeita de repassar recursos para empresas fantasmas que abasteciam o esquema de Cachoeira, segundo a investigação da PF.
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O novo pedido de soltura é uma tentativa dos advogados de revogar o mandado de prisão expedido pelo TJ-DF referente à Operação Saint-Michel.

Cachoeira foi preso pela PF no dia 29 de fevereiro deste ano, em Goiânia. No mesmo dia foi transferido para Brasília. Depois, foi levado para o presídio federal de Mossoró (RN). Após pedido da defesa, voltou para Brasília, onde está detido desde 18 de abril no presídio da Papuda.

O bicheiro é alvo de uma CPI no Congresso Nacional que investiga as relações dele com políticos e empresários. Convocado para depor em sessão da CPI, Cachoeira usou o direito constitucional de ficar em silêncio e não respondeu às perguntas dos parlamentares.
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