Apesar da relação entre os poderes Executivo e Legislativo estar cada vez mais azeda em virtude da disputa política pela liberação de recursos públicos, a presidente Dilma Rousseff conseguiu evitar a paralisia dos trabalhos no Congresso Nacional e aprovou matérias consideradas prioritárias para as pretensões do governo.

Entre as propostas importantes estão a aprovação do Código Florestal, da Lei Geral da Copa, do Regime Diferenciado de Contratações (RDC) para obras do PAC, da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), entre outros temas. O resultado mostra pulso firme do comando do Palácio do Planalto nas negociações com deputados e senadores.

No Senado, o governo aprovou o voto aberto para perda de mandato parlamentar, o novo regime de previdência dos servidores públicos, o fim da ajuda de custo extra para parlamentares e as alterações nas regras da poupança. No total, os senadores aprovaram 144 matérias.

A cassação do mandato do ex-senador Demostenes Torres (sem partido) foi um dos momentos mais graves do Senado na avaliação dos próprios senadores.

Conforme levantamento feito pela Secretaria-Geral da Mesa, as matérias foram apreciadas em 78 sessões deliberativas na Casa, das quais 16 extraordinárias. O plenário também se reuniu outras 55 vezes: em 46 sessões não-deliberativas (quando não há votação de propostas); oito sessões especiais e uma de premiação e condecoração.

Na Câmara, foram aprovadas 172 proposições no plenário e, em caráter conclusivo, na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ). Segundo informações da Agência Câmara, esse número inclui 107 projetos de lei, cinco propostas de emenda à Constituição (PECs), 22 medidas provisórias (MPs), dois projetos de lei complementar, 28 projetos de decreto legislativo e nove projetos de resolução.



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