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Domingo, 21 de julho de 2024

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Governo analisa orçamento para rodada de negociação com grevistas

O Ministério do Planejamento, por meio de sua assessoria, informou nesta quinta-feira (9) que está analisando qual “espaço orçamentário” o governo tem para negociar as reivindicações por reajustes salarias do funcionalismo...

O Ministério do Planejamento, por meio de sua assessoria, informou nesta quinta-feira (9) que está analisando qual “espaço orçamentário” o governo tem para negociar as reivindicações por reajustes salarias do funcionalismo público. Uma rodada de negociações está marcada para começar na próxima semana.


“O ministério estuda qual é a possibilidade orçamentária para conceder os reajustes, dada a situação internacional complicada”, informou a assessoria de imprensa da pasta.

O secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça, vai receber, de 13 a 27 de agosto, todos os sindicatos que representam servidores públicos federais. A intenção é chegar a um acordo e colocar fim à onda de paralisações que atingem o funcionalismo.

Termina no dia 31 de agosto o prazo para incluir reajustes com pessoal no Projeto de Lei Orçamentária. Essa data limite gera “tensionamento” entre sindicatos e governo, avalia o ministério, porque qualquer aumento salarial negociado após 31 de agosto terá de aguardar o orçamento de 2014 para ser efetivado.

Os sindicalistas esperam que, com as reuniões, o governo apresente proposta. O presidente do Sindicato Nacional dos Analistas e Técnicos de Finanças e Controle (Unacon), Rudinei Marques, afirmou que, caso as negociações não avancem, é possível que ocorra uma greve geral.

“O governo até agora não deu nenhum sinal de que pretende fazer uma negociação séria”, disse Marques. A categoria fez paralisação de dois dias nesta semana por reajuste salarial de 22%.

O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, disse na semana passada que conta com o “bom senso” dos grevistas e afirmou que o governo ainda estuda possíveis reajustes salariais com cuidado para “não oferecer nenhuma proposta que depois a gente não possa bancar”.

Ele ponderou, contudo, que a preocupação maior não é com os trabalhadores da iniciativa privada, que não tem estabilidade garantida.

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