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Domingo, 21 de julho de 2024

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Francisco Falcão

Novo corregedor diz que há 'meia dúzia de vagabundos' entre os juízes

O novo corregedor do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Francisco Falcão, disse nesta quinta-feira (6), antes da posse no cargo, que vai atuar para tirar "meia dúzia de vagabundos" do Judiciário.

O novo corregedor do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Francisco Falcão, disse nesta quinta-feira (6), antes da posse no cargo, que vai atuar para tirar "meia dúzia de vagabundos" do Judiciário.


"A maioria dos juízes é de pessoas boas. Nó temos uma meia dúzia de vagabundos e essas pessoas precisamos tirar do Judiciário. As maçãs podres é que precisamos retirar", afirmou Falcão após coletiva de imprensa antes da posse. Ele ficará no lugar de Eliana Calmon e o mandato terá duração de dois anos.

Eliana, que teve uma gestão repleta de polêmicas no comando da corregedoria, havia afirmado que há "bandidos de toga" na Justiça brasileira. A declaração abriu um conflito com o então presidente do Supremo Tribunal Federal, Cezar Peluso, que se aposentou na semana passada.

Durante conversa com jornalistas, ele firmou que vai atuar com "mão de ferro" na corregedoria do CNJ para investigar juízes suspeitos de irregularidades.

"Essa batalha está ganha e a ministra Eliana Calmon é a grande vitoriosa. O papel do CNJ é irreversível", disse Falcão. "Tenha certeza que, quem estiver pensando que com a saída de Eliana vai modificar, está muito enganado, vai continuar tudo do mesmo jeito", completou.

Francisco Falcão afirmou, porém, ter "estilo diferente" de Eliana. Eu sou mais mediador. Nós temos estilos diferentes. Somos muito amigos, mas temos estilos diferentes. Mas no fundo o rigor será o mesmo", afirmou.

Perguntado se o estilo "polêmico" de Eliana causou conflitos entre os poderes, ele afirmou: "Ele teve o estilo dela e deu certo. Eu tenho o meu e peço a Deus que dê certo."

Gestão
O ministro afirmou que pretende uniformizar a gestão e os procedimentos de investigação interna dos tribunais brasileiros. “Vamos incentivar o fórum de corregedores para que tenhamos uma postura geral para todo o país, de modo que o tribunal do Amazonas tenha a mesma política que o tribunal do Rio de Janeiro, o tribunal de São Paulo. Hoje, nos tribunais, cada um tem sua política de informática, sua política administrativa. Temos que uniformizar para que o tribunal seja uno.”


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