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Sábado, 20 de julho de 2024

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Bolsa Família

Em balanço sobre Bolsa Família, ministra diz que 'pobre não é diferente'

A ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, afirmou nesta quinta-feira (01), durante o programa "Bom Dia Ministro", que o Bolsa Família desmistificou questões desde que...

A ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, afirmou nesta quinta-feira (01), durante o programa "Bom Dia Ministro", que o Bolsa Família desmistificou questões desde que foi implementado, há nove anos.


Segundo Campello, ao contrário do que é dito por parte da sociedade, as famílias de baixa renda não param de trabalhar e nem geram mais filhos porque recebem o benefício.

“Por que pessoas acham que o pobre é diferente do restante das pessoas? " questionou Campello. "Não é", respondeu ela mesma.

A avaliação de impacto do Bolsa Família aponta que a média de filhos por família entre os beneficiários do programa é de 2,01, muito próxima à nacional, de 1,9.
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Além do auxílio financeiro às famílias, Tereza Campello afirmou que o programa também ajudou na melhora dos indicadores educacionais do grupo. Segundo ela, atualmente, as crianças que fazem parte do programa estão com um desempenho escolar superior aos dos demais alunos da rede pública e particular.

“O bolsa família é muito rigoroso. Enquanto as outras crianças são obrigadas a terem frequência de 75% nas escolas, as do programa precisam ter 85%”, disse.

Em 2003, quando foi lançado, o programa recebeu R$ 3,2 bilhões e atendia a 3,6 milhões de famílias. Em 2012 o orçamento do programa é de R$ 20 bilhões e beneficia 13,7 milhões de famílias pobres ou em situação de extrema pobreza, o que representa meio por cento do Produto Interno Bruto (PIB) nacional, segundo Campello.

Segundo a ministra, estudos também mostram que para cada R$ 1 investido no Bolsa Família, R$ 1,44 retornam para a economia.

A criação do Bolsa Família permitiu, segundo o governo, ampliar e aperfeiçoar o Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal. De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), o governo conseguiu ter uma radiografia mais nítida das carências e necessidades da população pobre e em situação da extrema pobreza. Esse diagnóstico foi fundamental para delinear o Brasil Sem Miséria - plano de superação da extrema pobreza lançado pelo governo federal no ano passado.
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