A juíza eleitoral Flávia Morais cassou quinta-feira (13) o registro de candidatura do prefeito reeleito de Bom Jardim-GO, Cleudes Bernardes da Costa, o Baré (PSDB), por crime de improbidade administrativa. O tucano é acusado de doar ilegalmente títulos de propriedade, inclusive no período eleitoral, de 14 casas construídas no município goiano a 34 km de Barra do Garças, na região do Araguaia. 

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Com a decisão, Baré fica impedido de assumir o segundo mandato e o segundo colocado na eleição, o ex-prefeito Nailton de Oliveira (PMDB), foi convocado para ser diplomado dia 18 de dezembro. O tucano já recorreu para reverter a situação junto ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE).  

A denúncia foi apresentada pela coligação do peemedebista Nailton, ‘Juventude e Esperança', que procurou o Ministério Público Eleitoral (MPE) com acusação de que Baré teria feito doação irregular com objetivo político dos títulos de compra e venda das casas construídas em terreno público doado pela prefeitura.  

Além de ter o registro de candidato cassado, o tucano foi condenado juntamente com o candidato a vice-prefeito Edson Godozinho (PP) a pagarem multas de R$ 10.400,00. O bom-jardinense é o primeiro prefeito eleito em 2012 da região do Araguaia, entre Mato Grosso e Goiás, que é cassado.  

A reportagem do Olhar Direto tentou um contato com Baré, mas o telefone dele não estava desligado. Baré que sofreu um atentado a bala antes da campanha quando chegava numa chácara. A juíza que sentenciou a perda de mandato de Baré é de Joviania-GO e responde interinamente até o dia 18 de dezembro pela comarca de Aragarças.

O peemedebista Nailton terá a chance de ocupar pela quarta vez o cargo de prefeito em Bom Jardim, de 8 mil habitantes, caso o o tucano não consiga uma liminar em Goiânia até o dia 1 de janeiro.