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Sábado, 20 de julho de 2024

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Exposição relembra deputados federais cassados na Ditadura Militar entre 64 e 85

Foto: Vinícius Tavares/OD

Memória viva do Brasil

Memória viva do Brasil

Os 173 ex-deputados federais que foram cassados durante a ditadura militar (1964-1985) receberam a devolução simbólica de seus mandatos no início de dezembro. Apenas 29 dos parlamentares homenageados estão vivos, entre eles Wilson Barbosa Martins (MDB-MT). A maior parte dos cassados eram filiados a MDB, PTB e Arena, e perderam o mandato por atos institucionais ou decretos presidenciais, principalmente no início do regime militar.


Nomes como os de Feliciano de Figueiredo (MDB-MT), Wilson Fadul (PTB-MT), além de Rubens Paiva (PTB-SP) e Leonel Brizola (PTB da Guanabara) estavam entre os cassados pelo AI-1 (Ato Institucional nº 1), em abril de 1964.

Câmara dos deputados faz exposição sobre revolução constitucionalista de 1932

Para manter viva na memória um dos momentos mais difíceis da república, a Câmara dos Deutados organizou a exposição “Parlamento Mutilado: Deputados Federais Cassados pela Ditadura de 1964”. A mostra, que fica no corredor entre o edifício principal e os anexos da Câmara, é composta de imagens que retratam os momentos mais tensos vividos no Congresso Nacional entre 1964 e 1985, além de fotografias recolhidas no acervo do Centro de Documentação e Informação da Casa.

Abre a exposição o painel “A verdade ainda que tardia”, do renomado artista plástico Elifas Andreato, que compôs uma visão sobre a repressão e a resistência dos anos de chumbo. A exposição faz parte das comemorações de devolução dos mandatos cassados pela ditadura.

A obra foi encomendada pela deputada Luiza Erundina (PSB-SP), presidente da Comissão Parlamentar Memória, Verdade e Justiça, que tem o objetivo de investigar violações de direitos humanos por agentes do Estado brasileiro entre os anos de 1946 a 1988.

"A verdade ainda que tardia" foi produzida após o artista participar de encontros que investigaram a Operação Condor, uma aliança político-militar entre Brasil, Paraguai, Uruguai, Chile, Argentina e Bolívia, criada com o objetivo de coordenar a repressão a opositores das ditaduras militares desses países.
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