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Sábado, 20 de julho de 2024

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Coleta de assinaturas para criação de novo partido começa dia 16, no AM

Assim como nos demais estados do Brasil, a coleta de assinaturas necessárias para criação de um novo partido pela ex-senadora Marina Silva está prevista para começar no próximo dia 16 de fevereiro no Amazonas. Os integrantes do Movimento Nova Política pretendem reunir mais de 1.500 assinaturas de eleitores amazonenses favoráveis a nova legenda.


Ao todo, serão necessárias cerca de 500 mil assinaturas para que a nova legenda seja criada, isso porque a legislação que regulamenta o funcionamento dos partidos (Lei 9096/1995) estabelece o registro do estatuto na Justiça Eleitoral mediante comprovação de apoio do número de eleitores correspondentes a 0,5% dos votos válidos dados na última eleição para a Câmara dos Deputados.

No Amazonas, apesar da cota mínima necessária de eleitores favoráveis ao novo partido ser de aproximadamente 1.500, o Movimento Nova Política pretende alcançar volume superior de assinaturas na mobilização estadual. A advogada e integrante do movimento, Luciana Valente, explicou que as propostas de nomenclatura do partido estão sendo votadas na internet. O nome escolhido também será apresentado no dia 16.

Marina Silva, que foi candidata à presidência da República pelo Partido Verde (PV) em 2010 e obteve 20 milhões de votos, é a principal liderança da nova legenda. A ex-ministra do Meio Ambiente deixou o partido em 2011 por não concordar com posições políticas da direção partidária. Antes, ela já havia sido senadora pelo Partido dos Trabalhadores (PT). Além de Marina Silva, outras lideranças partidárias nacionais sinalizaram possível adesão ao novo partido. Dentre eles, aparece Heloísa Helena, que pretende sair do PSOL, e o senador Cristovam Buarque (PDT).
Já no âmbito estadual, o Movimento Nova Política evitou antecipar os nomes dos políticos das prováveis filiações ao novo partido. "Há ainda algumas especulações de possíveis filiações no cenário nacional. No Amazonas, já conversamos com algumas pessoas, mas até agora não temos nenhuma confirmação. Preliminarmente, acredito que teremos uma boa migração para o partido após criação", comentou Luciana Valente.

A proposta é diferente dos partidos políticos tradicionais, que estão em crise e se tornaram meras legendas para o período eleitoral"

Embora tenha apoiadores vindos de partidos de esquerda, a proposta de orientação partidária planejada pretende se desvincular dos padrões da política nacional atual. Segundo a integrante do Movimento Nova Política, o novo partido pretende ser norteado por programa sem práticas partidárias.

"Na minuta do estatuto que está sendo discutida, percebe-se que a proposta é diferente dos partidos políticos tradicionais, que estão em crise e se tornaram meras legendas para o período eleitoral. As denominações – direita, esquerda e centro - acabaram perdendo sentido e não sendo praticadas as ideologias", enfatizou a militante.

A sustentabilidade com vértice dos programas partidários é a principal bandeira que o partido pretende propor caso seja aprovado. "Tudo converge para sustentabilidade, seja educação, cultura, meio ambiente, turismo, economia, ações sociais e política. A diferença da nossa proposta é colocar essa questão no vértice do programa partidário", completou Luciana Valente.
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