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Sexta-feira, 19 de julho de 2024

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Ideli diz que não acredita em 'inimizade' com PSB

A ministra da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, Ideli Salvatti, afirmou nesta quinta-feira (19) que não acredita em uma inimizade do PSB com o governo. O partido deixou nesta quarta (18) os...

A ministra da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, Ideli Salvatti, afirmou nesta quinta-feira (19) que não acredita em uma inimizade do PSB com o governo. O partido deixou nesta quarta (18) os comandos do Ministério de Integração Social e a Secretaria dos Portos. A decisão foi tomada em reunião da executiva nacional da legenda, em Brasília.


"Eu estou analisando da seguinte forma, aliança é que nem namoro e casamento, os dois precisam querer. E quando rompe não significa inimizade, porque do rompimento tanto de uma aliança quanto de um relacionamento, você pode ter, como eu acredito que teremos sempre com o PSB, muito respeito e muita parceria, disse Ideli após participar do programa "Bom Dia Ministro".

A ministra falou ainda que a iniciativa do PSB não deve afetar o apoio do partido ao governo no Congresso. Ela disse que conversará com o PSB como um partido que não integra oficialmente o governo e, em determinadas circunstâncias, como uma legenda de oposição.

A ministra não quis se pronunciar sobre a decisão do Supremo Tribunal Federal de ter aceitado a possibilidade de réus do mensalão apresentarem embargos. "Nós não temos comentário a fazer sobre atitudes e prerrogativas constitucionais de outros poderes".
Devolução de ministérios

Nas últimas semanas, segundo informou o Blog do Camarotti, integrantes do PT e do Palácio do Planalto pressionavam para que o PSB entregasse os cargos no Executivo federal. De acordo com interlocutores da presidente, Dilma ficou irritada com o recente encontro entre Eduardo Campos com o senador Aécio Neves (PSDB-MG), em Recife, no qual os dois potenciais candidatos à Presidência fizeram críticas ao governo.
O líder do PSB no Senado, Rodrigo Rollemberg (DF) justificou a decisão de deixar o governo com o argumento de que o partido não aceita a suposta pressão do PT.

“Nós não aceitamos nenhum tipo de pressão. Entendemos que é mais adequado, neste momento, para que a presidente e o PSB fiquem mais à vontade, que nós possamos estar fora do governo”, disse Rollemberg.
Apesar de entregar os cargos na administração federal, os dirigentes do PSB decidiram que a legenda não fará oposição ao governo Dilma no Congresso.
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