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Sexta-feira, 19 de julho de 2024

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Cardozo diz que é preciso localizar Pizzolato para pedir extradição

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, afirmou nesta quinta-feira (21) que o governo precisa confirmar o "paradeiro" do ex-diretor do Banco do BrasilHenrique Pizzolato, que, supostamente, fugiu do país para evitar a prisão, para formalizar o pedido de extradição. O advogado que defendeu Pizzolato no processo do mensalão disse no último sábado (16) que o ex-dirigente do Banco Público teria fugido para a Itália, já que ele possui dupla cidadania.

"Há um rito processual no processo de extradição. É nessa perspectiva que nós estamos dialogando e vamos dialogar com o Supremo Tribunal Federal e o Ministério Público, para que, evidentemente, isto [a extradição] ocorra. Para tanto, precisamos localizá-lo, precisamos saber o seu paradeiro, precisamos ter uma série de providências preliminares para que qualquer pedido possa ser efetuado", ressaltou o titular da Justiça.

Segundo Cardozo, a localização de Pizzolato ainda está sendo investigada. O ministro afirmou que a Polícia Federal (PF) atua em conjunto com a Interpol para tentar localizar o ex-diretor do Banco do Brasil.
"A Polícia Federal está atuando em conjunto com a própria Interpol na perspectiva de apurar a situação e, naturalmente, em um diálogo com o Poder Judiciário e com o Ministério Público. As medidas necessárias serão tomadas pelo Ministério da Justiça", destacou.

Fuga
Condenado a 12 anos e 7 meses de prisão, Henrique Pizzolato é o único dos 12 réus que tiveram ordem de prisão expedida contra eles que não se apresentou às autoridades policiais. Ele já e considerado foragido pela Polícia Federal e foi incluído na lista de procurados da Interpol.

O advogado Marthius Sávio Cavalcante Lobato, que defendeu Pizzolato na ação penal, afirmou no sábado que o ex-diretor do Banco do Brasil está na Itália. Em telefonema para o delegado Marcelo Nogueira, Cavalcante disse que, ao chegar à casa do seu antigo cliente, no Rio de Janeiro, foi informado por familiares que ele tinha viajado para o país europeu.

Pizzolato enviou uma carta, divulgada pelo então advogado dele, em que justifica sua saída do país e diz que quer novo julgamento na Itália. Em seguida, o advogado informou que não representa mais o ex-diretor do Banco do Brasil.
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