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Sexta-feira, 19 de julho de 2024

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Aprovação do governo Dilma passa de 38% para 41%, aponta Datafolha

Pesquisa do instituto Datafolha divulgada pelo jornal "Folha de S.Paulo" neste domingo (1º) indica que a taxa de aprovação do governo da presidente Dilma Rousseff passou de 38%, em levantamento realizado em outubro, para 41% em novembro – os percentuais são os dos que classificam o governo como "ótimo" ou "bom". Na série histórica do Datafolha, o governo de Dilma Rousseff atingiu o pico de popularidade em março deste ano, quando a aprovação acumulou 65%.

A pesquisa de novembro ouviu 4.557 eleitores nos últimos dias 28 e 29 em 194 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Isso significa que a aprovação da presidente pode variar no intervalo entre 39% e 43%.
De acordo com o levantamento, 40% consideram o governo regular; 17%, ruim ou péssimo; e 1% não sabe ou não respondeu.
Por renda familiar, a pesquisa informa que a maior aprovação da presidente está entre os eleitores da faixa de até dois salários mínimos (46% de ótimo/bom) e a maior rejeição, na faixa de mais de dez salários mínimos (32% de ruim/péssimo).
Por região, a maior aprovação da presidente está no Nordeste (52% de ótimo/bom) e a maior rejeição, no Sudeste (22% de ruim/péssimo).

Mensalão
No mesmo levantamento, o Datafolha perguntou a opinião dos eleitores sobre a decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, de mandar prender no último dia 15 de novembro réus condenados no julgamento do mensalão. Segundo a pesquisa, 86% apoiaram a decisão de Barbosa e 4% disseram que ele agiu mal – 10% não souberam opinar.
No último dia 15, o STF expediu os mandados de prisão de 12 réus condenados no processo do mensalão, entre eles o ex-ministro José Dirceu, o ex-presidente do PT José Genoino, o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares e Marcos Valério, apontado como "operador do mensalão". Destes, 11 se entregaram à Polícia Federal – exceto Henrique Pizzolato, que fugiu para a Itália.
Entre os entrevistados que se disseram simpatizantes do PT, segundo a pesquisa, 87% afirmaram apoiar a decisão do ministro Joaquim Barbosa. Já entre os que se disseram adeptos do PSDB, o percentual dos que apoiaram a ação foi de 99%.
O instituto também indagou se o ministro expediu os mandados no feriado "para se promover pessoalmente" ou se "agiu de acordo com a Justiça e fez o que deveria ser feito". Para 78% dos entrevistados, ele "agiu de acordo com a Justiça", 10% disseram que ele desejou se promover e 12% não souberam opinar. Entre os que disseram ser adeptos do PT, 80% consideraram que Joaquim Barbosa "agiu de acordo com a Justiça".
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