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Sexta-feira, 19 de julho de 2024

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PGR envia representantes à Itália para tratar caso Pizzolato

A Procuradoria-Geral da República (PGR) enviou dois representes à Itália para tratar sobre a possível extradição do ex-diretor de marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, condenado no processo do mensalão e preso na Itália.


Pizzolato estava foragido desde novembro e foi encontrado pela polícia italiana em 5 de fevereiro na cidade de Maranello. O pedido formal de extradição ainda não foi feito pelo governo brasileiro e o prazo terminará na segunda quinzena de março.

Segundo a assessoria da PGR, o chefe da Área de Cooperação Internacional da Procuradoria, Vladimir Aras, e o chefe de gabinete do procurador-geral da República, Eduardo Pellela, se reuniram na manhã desta sexta-feira (14) na embaixada do Brasil em Roma com autoridades policiais que atuam no caso.

Eles irão para Bologna na segunda-feira (16) e Modena na terça (17) conversar com autoridades do Executivo, do Legislativo e do Judiciário italianos sobre um possível retorno de Pizzolato para que ele cumpra no Brasil a pena pelo processo do mensalão.

Atualmente, os documentos do processo contra Pizzolato estão em fase de tradução na PGR e serão enviados ao Ministério da Justiça para que a pasta requeira formalmente a extradição.

A extradição ocorre quando um país reclama o envio de um condenado ou processado em suas terras para que cumpra a pena ou responda ao processo. O caso de Pizzolato, no entanto, é polêmico porque ele tem dupla cidadania e, por isso, o governo italiano pode se recusar a extraditá-lo. Pizzolato foi condenado a 12 anos e 7 meses de prisão por formação de quadrilha, peculato e lavagem de dinheiro.

O mandado de prisão contra ele foi expedido no dia 15 de novembro do ano passado. Pela decisão do STF, a pena deve ser cumprida em regime fechado, em presídio de segurança média ou máxima.

O ex-diretor de marketing do Banco do Brasil foi encontrado em Maranello, cidade famosa por abrigar a fábrica e museu da Ferrari. A polícia local informou que ele foi levado pra Modena, a cerca de 21 km de distância de onde foi localizado. Ele foi preso com documentos falsos e foi indiciado pela polícia italiana.
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